A Anvisa suspendeu oito lotes do suplemento D-Ômega, fabricado pela DVN Pharma, por erro no prazo de validade. Produto pode oferecer riscos à saúde, alerta a agência.
A Anvisa suspendeu oito lotes do suplemento D-Ômega, uma combinação de ômega 3 e vitamina D, após identificar erro na declaração do prazo de validade nos rótulos. O alerta foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24), após a própria fabricante, DVN Pharma (Divina Distribuidora de Vitaminas Naturais Ltda.), comunicar a falha e iniciar o recolhimento voluntário dos produtos, conforme prevê a legislação sanitária.
A medida afeta os lotes: 706200124, 706200225, 706200325, 706200425, 706200525, 706800125, 706800225 e 706800325. A Anvisa determinou a suspensão imediata da comercialização, distribuição e uso desses lotes, considerando que o erro compromete diretamente a segurança do consumidor. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, produtos com prazo de validade incorreto podem causar sérios danos à saúde, especialmente suplementos com ácidos graxos como o ômega 3, que oxidam e se tornam tóxicos ao longo do tempo.
Além disso, a vitamina D perde eficácia quando armazenada por longos períodos, o que pode prejudicar pessoas com deficiência nutricional. Conforme reforçado pela Anvisa em seu site oficial, tanto a segurança quanto o benefício nutricional ficam comprometidos nesses casos.
Essa ação ocorre em um momento em que a Anvisa amplia a fiscalização sobre o mercado de suplementos e alimentos. Só em 2025, mais de 100 marcas foram punidas por irregularidades que vão de ausência de controle sanitário à presença de microrganismos nocivos. Segundo levantamento do Imprensa 24h com base em informações oficiais da Anvisa, o cenário atual mostra que até produtos amplamente consumidos, como cafés, azeites e suplementos populares, foram alvo de sanções severas.
O suplemento D-Ômega entra agora na lista de produtos vetados pela agência reguladora, ao lado de nomes como:
Full Whey da Fullife Nutrition – por conter glúten não declarado;
Whey Protein Piracanjuba (sabor chocolate) – por contaminação com Staphylococcus aureus;
Toda a linha Power Green, vendida online – por uso de ingredientes proibidos e alegações terapêuticas falsas;
Azeites e cafés “fake” – com origem duvidosa e rotulagem fraudulenta.
Além da proibição, a Anvisa reforça que consumidores devem desconfiar de suplementos que prometem curas rápidas ou reforço imunológico instantâneo, principalmente os vendidos em canais não oficiais. A recomendação é verificar se o produto possui autorização sanitária e laudo técnico disponível.
O mercado de suplementos alimentares no Brasil movimenta mais de R$ 6 bilhões por ano, com destaque para a vitamina D, o ômega 3 e o colágeno. Contudo, o crescimento acelerado atraiu empresas sem estrutura adequada, o que, segundo a Anvisa, dificulta a fiscalização e aumenta o risco de irregularidades.
A equipe do Imprensa 24h reforça a importância da informação oficial no combate à desinformação sobre saúde. A agência continuará monitorando e divulgando alertas para proteger os consumidores.
A lista completa de alimentos e suplementos suspensos pode ser consultada diretamente no portal da Anvisa e será atualizada periodicamente conforme novas irregularidades forem detectadas.
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