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Após mudanças do governo Lula, geladeira mais barata no Brasil pode custar R$ 4.000 a partir de 2024

Após mudanças do governo Lula, geladeira mais barata no Brasil pode custar R$ 4.000 a partir de 2024

Após mudanças do governo Lula, geladeira mais barata no Brasil pode custar R$ 4.000 a partir de 2024

O cenário das geladeiras no Brasil está prestes a passar por uma reviravolta significativa, de acordo com as mudanças implementadas pelo governo Lula. A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) prevê que o preço mínimo das geladeiras populares no país atingirá a marca de R$ 4.000, em decorrência de novas determinações do Ministério de Minas e Energia.

A partir de 31 de dezembro deste ano, entra em vigor uma resolução que limita a produção e importação de refrigeradores, permitindo apenas aqueles que consumam no máximo 85,5% da energia disponível. Esse limite será gradualmente elevado até 31 de dezembro de 2027, quando atingirá o patamar de 90%.

Impacto Econômico e Restrição de Oferta

Segundo a Eletros, a medida resultará em uma restrição significativa na variedade de geladeiras disponíveis no mercado. Estima-se que 83% dos modelos atualmente oferecidos não atenderão aos novos critérios e, portanto, não poderão mais ser comercializados. Isso significa que apenas os modelos de alto padrão, com preços entre R$ 4.000 e R$ 5.000, permanecerão nas prateleiras das lojas.

Atualmente, o valor de entrada para geladeiras no mercado brasileiro está em torno de R$ 2.000, o que evidencia um aumento considerável caso as previsões da Eletros se concretizem.

Impacto Social e Econômico

Renato Alves, diretor da Eletros, expressou preocupações em relação ao impacto nas camadas de baixa renda da população. “É necessário considerar a realidade brasileira. Infelizmente, com as novas regras, o consumidor de baixa renda será o mais prejudicado e, consequentemente, a indústria e seus colaboradores. Desinvestimentos e perda de centenas de postos de trabalho podem ocorrer nos próximos meses. Apresentamos ao governo estudos técnicos mostrando este cenário ruim para a economia do país; porém, infelizmente, não foram considerados.”

Prazo de Transição e Possíveis Consequências

A Eletros foi informada de que os refrigeradores fora do novo padrão terão um prazo de um ano para serem vendidos. Após esse período, caso não sejam comercializados, terão que ser descartados. Além disso, a associação alerta que a indústria pode parar de fabricar modelos que não atendam aos novos requisitos, o que aumentaria ainda mais a escassez de opções no mercado.

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