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Aracaju apresenta menor índice de infestação do Aedes aegypti em cinco anos

Aracaju apresenta menor índice de infestação do Aedes aegypti em cinco anos

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Prefeitura de Aracaju apresenta resultados do quinto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, mostrando redução significativa nos índices de infestação.

O quinto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, divulgado nesta segunda-feira, 25, pela Prefeitura de Aracaju, revelou um índice de infestação geral de 1,0, o mais baixo dos últimos cinco anos. A pesquisa, realizada entre os dias 10 e 16 de setembro, classifica a cidade como de “Médio Risco” para surtos ou epidemias, um resultado positivo, mas que requer a contínua colaboração da população.

O prefeito em exercício e presidente da Câmara Municipal, vereador Ricardo Vasconcelos, junto com a secretária da Saúde, Waneska Barboza, apresentaram os resultados durante uma coletiva de imprensa no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.

O LIRAa é um instrumento de monitoramento que visa mapear a infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão das doenças dengue, zika e chikungunya. A Prefeitura de Aracaju utiliza os dados do levantamento para direcionar estratégias de combate ao vetor, como mutirões de limpeza, aplicação de inseticidas, eliminação de focos e conscientização da população.

“A SMS, através da secretária Waneska Barboza, nos trouxe boas notícias de que vários bairros de Aracaju estão hoje com índice de infestação de Baixo Risco, e a gente tem percebido que há um controle efetivo do Aedes aegypti no nosso município, mas é preciso também que a população continue nos ajudando, porque ainda temos bairros com Médio Risco”, destacou o prefeito Ricardo Vasconcelos.

A secretária da Saúde, Waneska Barboza, enfatizou a importância da continuidade dos esforços no combate ao mosquito: “A dengue, a chikungunya e a zika são endemias, ou seja, elas convivem conosco e não estão erradicadas. Os vírus estão circulando, o mosquito existe. Então, a gente precisa continuar trabalhando para eliminar os focos e, com isso, podemos conseguir realmente fazer o controle dessas doenças aqui no nosso município e evitar que ela afete a nossa população.”

O próximo LIRAa, que será apresentado em novembro, é considerado fundamental, uma vez que o período de maior ocorrência do mosquito na capital sergipana é durante o verão. A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Taíse Cavalcante, explicou que o bom resultado do quinto levantamento é um passo importante para que Aracaju alcance o índice de Baixo Risco até a próxima estação do ano.

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti classifica a infestação em três níveis: Baixo (0,0% a 0,9%), Médio (1,0% a 3,9%) e Alto (acima de 4,0%). Dos bairros da capital, 23 foram classificados com Baixo risco de infestação e 20 com Médio risco. Seis bairros foram classificados com os maiores índices: Salgado Filho (3,4), Pereira Lobo (3,2), Jardins (2,9), Getúlio Vargas (2,9), Santos Dumont (2,0) e Porto Dantas (1,9).

Os resultados mostram um aumento na infestação em alguns bairros em relação ao levantamento anterior, ressaltando a importância da vigilância contínua. Até o momento, em 2023, Aracaju registrou 3.317 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, com 1.167 casos confirmados, incluindo 793 de dengue, 343 de chikungunya e 31 de zika. Comparado ao ano anterior, houve uma queda significativa de 70,6% nos casos de dengue e 65,4% nos casos de chikungunya, com um aumento de 14,8% nos casos de zika.

Para combater a proliferação do mosquito, a população é incentivada a tomar medidas simples, como manter recipientes de água bem tampados e fazer a limpeza regularmente, eliminando possíveis criadouros. Ações de conscientização e parcerias com o governo estadual também fazem parte das estratégias da Prefeitura de Aracaju.

A gestão municipal reforça o compromisso em manter uma atuação permanente no combate ao Aedes aegypti, mesmo em períodos de baixa infestação, visando a proteção da saúde da população. A colaboração da comunidade é fundamental para manter os índices de infestação baixos e prevenir surtos das doenças transmitidas pelo mosquito.

Imprensa24h

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