Na última terça-feira, 14, o prefeito Edvaldo Nogueira e a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, divulgaram os resultados do sexto e último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, indicando o menor índice de infestação em novembro dos últimos 20 anos na capital sergipana.
Com um índice de 0,8, considerado de baixo risco para surtos e epidemias, o município atribui essa conquista a ações conjuntas desde 2017, intensificadas pela Secretaria da Saúde e pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos. A eficiência reflete-se na queda de 67,2% nos casos de dengue, 68,4% em chikungunya e 7,5% em zika, comparados ao ano anterior.
O levantamento destaca a importância da participação da população no combate ao Aedes aegypti, especialmente diante do aumento de criadouros domiciliares. Lavanderias, caixas d’água e tonéis lideram com 64,3% dos focos, exigindo a atenção da comunidade.
A secretária Waneska Barboza ressalta a necessidade contínua de ações preventivas, incluindo mutirões de limpeza e conscientização. Do total de 48 bairros, 30 são classificados como baixo risco e 18 como médio risco de infestação.
Ao longo do ano, a gestão municipal realizou 29 mutirões e intensificou visitas dos agentes de Combate às Endemias, alcançando 363.151 visitas. O programa municipal também aplicou fumacê costal em 119.621 imóveis e contou com a parceria do Governo do Estado para o tratamento com ultra baixo volume em seis bairros.
Os resultados positivos coexistem com 3.781 notificações em 2023, confirmando 1.401 casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na capital. O município reforça o compromisso de continuar as ações preventivas em parceria com a população para manter Aracaju eficiente no controle do vetor.
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