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Aracaju tem Risco Médio para surtos e epidemias de Aedes aegypti, aponta LIRAa

Aracaju tem Risco Médio para surtos e epidemias de Aedes aegypti, aponta LIRAa

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Forró Caju 2025

Nesta quinta-feira (27), a Secretaria Municipal da Saúde divulgou os resultados do quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, mostrando que a cidade apresenta um risco médio de 1,7 para surtos e epidemias do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, chikungunya e zika.

O estudo foi realizado entre os dias 3 e 7 de julho, com o objetivo de mapear a incidência do mosquito e direcionar as ações de combate ao vetor, conduzidas pelo município.

De acordo com a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, o resultado indica uma redução em relação ao terceiro LIRAa, realizado em maio, onde o índice de infestação predial caiu 5,5% (de 1,8 para 1,7), mantendo-se, contudo, a mesma classificação de risco médio.

Dos 43 bairros de Aracaju, nenhum foi classificado como alto risco, enquanto 16 bairros foram considerados de baixo risco e 27 bairros em risco médio para surtos e epidemias.

Os principais criadouros do Aedes aegypti continuam sendo os depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, como lavanderias e tonéis, representando 46,5% dos pontos encontrados com foco, o que representa um aumento de 4,73% em relação a maio de 2023.

Os depósitos domiciliares, vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso ainda possuem o segundo maior índice, com 25,4%, representando uma redução de 22,80% em relação ao índice apresentado em maio (32,9%).

No que diz respeito ao lixo, entulho e resíduos sólidos guardados nos quintais, o índice de infestação foi de 9,7%, mantendo-se o mesmo número do último levantamento.

Além disso, foram identificados criadouros do mosquito Aedes aegypti em três terrenos baldios. Também foi registrado um aumento no número de criadouros em pneus, que representaram um índice de 9,2% neste LIRAa, apresentando um crescimento de 27,78%.

Doenças provocadas pelo Aedes aegypti têm sido uma preocupação em Aracaju. Somente entre janeiro e abril deste ano, foram confirmados 392 casos de dengue na capital, com dois óbitos, além de 268 casos de chikungunya e 25 casos de zika. A Secretaria Municipal da Saúde alerta para a importância da participação da população no combate ao Aedes aegypti, somando-se às ações realizadas diariamente pelos agentes de endemias e evitando o acúmulo de água de maneira incorreta em recipientes abertos.

Imprensa24h

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