Em uma noite que ficará marcada pela tragédia, um ataque a tiros chocou a cidade norte-americana de Lewiston, no Maine, na última quinta-feira (25). Segundo informações da agência de notícias Associated Press, o incidente deixou pelo menos 16 pessoas mortas e dezenas de feridas. As autoridades alertam que o número de vítimas ainda pode ser atualizado, pois as informações iniciais divergiam, variando de 16 a 22 mortos.
O ataque ocorreu em dois locais distintos: uma pista de boliche e um bar, ambos a cerca de 6,5 km de distância um do outro. O atirador, um homem de 40 anos, abriu fogo indiscriminadamente contra as vítimas, espalhando o caos e a tragédia. Até o momento desta reportagem, o criminoso ainda estava foragido, e as autoridades continuam as operações de busca, contando com o apoio de centenas de policiais e até helicópteros.
Diante da situação crítica, a polícia e o governo do Maine emitiram alertas à população, recomendando que todos busquem locais seguros e que estabelecimentos comerciais fechem suas portas. As aulas nas escolas públicas de Lewiston para o dia seguinte (26) foram suspensas como medida de precaução. Nas redes sociais, a polícia do Maine enfatizou a importância de que as pessoas permaneçam em casa, com as portas trancadas, para garantir sua segurança.
As autoridades também divulgaram a imagem de um veículo suspeito, que teria sido usado no crime, pedindo que a população contribua com informações que possam levar à captura do criminoso. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado sobre o ataque e entrou em contato com a governadora do Maine, Janet Mills, oferecendo apoio federal nas investigações. Além disso, a Divisão de Boston do FBI anunciou que está colaborando com os departamentos de polícia locais para esclarecer o ocorrido.
Caso o número de 22 mortes seja confirmado, este trágico episódio pode se tornar o sexto ataque a tiros mais mortal da história dos Estados Unidos, de acordo com o instituto Gun Violence Archive. O incidente mais violento registrado até hoje ocorreu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas. A nação está mais uma vez de luto diante de uma tragédia que reforça a necessidade de discutir medidas de controle de armas e segurança pública.
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