Os serviços locais de coleta de lixo estão alcançando mais moradores em todo o Brasil, revelam dados recentes do Censo 2022 do IBGE. Segundo o levantamento, mais de 90% dos moradores e domicílios são atendidos por equipes de limpeza urbana. Embora esse número represente uma melhora significativa em relação a anos anteriores, ainda há desafios a serem enfrentados, como o baixo índice de reciclagem e a persistência dos lixões.
No ranking dos estados, São Paulo lidera com a maior cobertura de coleta de lixo, atingindo 99%, enquanto o Maranhão fica na última posição, com 69,8%. Sergipe se destaca entre os estados nordestinos, alcançando 91,52%. Na capital Aracaju, o serviço alcança 99,6% da população, contrastando com os 50,9% de Pacatuba, no Baixo São Francisco.
Apesar dos avanços, cerca de 9,1% da população brasileira ainda não tem acesso aos serviços de coleta de resíduos sólidos. Muitos recorrem a práticas prejudiciais ao meio ambiente, como queimar ou enterrar o lixo em suas propriedades. Para combater essa realidade, são necessários investimentos em educação ambiental, infraestrutura adequada e políticas públicas que promovam práticas sustentáveis.
A Lei nº 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é um passo importante nessa direção, enfatizando a importância da não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado dos resíduos. No entanto, a erradicação dos lixões e a ampliação da reciclagem ainda são desafios a serem superados.
É fundamental aumentar a conscientização da população e incentivar a participação em programas de coleta seletiva e reciclagem. A colaboração de todos, através de pequenas atitudes no dia a dia, é essencial para promover uma gestão adequada dos resíduos e construir um futuro mais sustentável para o país.
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