A delegação brasileira fechou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com uma campanha histórica, acumulando 343 medalhas, sendo 156 de ouro, 98 de prata e 89 de bronze. Este desempenho superou em 35 medalhas a edição passada em Lima (Peru), há quatro anos. O Brasil reafirmou sua hegemonia na competição, liderando o quadro geral de medalhas desde a edição do Rio de Janeiro (2007).
Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), expressou sua alegria com o resultado, descrevendo-o como “extraordinário”. Ele destacou a participação significativa de atletas jovens, com 40% deles competindo pela primeira vez, resultando em mais de 100 medalhas conquistadas por jovens atletas.
O encerramento do Parapan neste domingo (26) foi marcado pelo sucesso do Brasil no ciclismo e badminton, com 11 pódios no total. No badminton, Daniele Souza conquistou o ouro na classe WH1 (cadeira de rodas), enquanto o casal Edwarda Dias e Rogério Oliveira venceu na final de duplas mistas. No ciclismo, Jady Malavazzi e Bianca Canovas Garcia também garantiram ouros em suas respectivas categorias.
O presidente do CPB, Mizael Conrado, ressaltou a importância dessas vitórias não apenas como conquistas individuais, mas também para a qualificação para os Jogos de Paris 2024. Rogério Oliveira, um dos vencedores no badminton, expressou sua alegria ao dizer que a vitória os aproxima do sonho de uma vaga em Paris.
Na categoria masculina do badminton, Marcelo Conceição assegurou o ouro na classe WH1 (cadeira de rodas), enquanto o ciclista Lauro Chaman ficou com a prata na prova de estrada da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados).
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