Desde o início de 2024, o Brasil enfrenta uma preocupante escalada de casos prováveis de dengue, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O país já registra um total de 512.353 casos prováveis da doença, com 75 óbitos confirmados e 340 mortes em investigação.
De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, o coeficiente de incidência da dengue atingiu a marca de 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Essa estatística coloca em alerta as autoridades de saúde pública, que buscam estratégias eficazes para conter a propagação do vírus.
Segmentando os dados por gênero, observa-se que 54,9% dos casos prováveis são em mulheres, enquanto 45,1% são em homens. Quanto à faixa etária mais afetada, indivíduos entre 30 e 39 anos lideram o ranking, seguidos pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
No que diz respeito à distribuição geográfica, Minas Gerais desponta como o estado com o maior número absoluto de casos prováveis, totalizando 171.769 registros. Em sequência, encontram-se São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532). Porém, ao considerar o coeficiente de incidência, o Distrito Federal assume a liderança, com 2.286,2 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
Diante desse cenário preocupante, medidas de prevenção e controle ganham ainda mais relevância. Nesse sentido, o Distrito Federal saiu à frente ao iniciar a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.
Além disso, Goiás se prepara para iniciar a imunização dessa mesma faixa etária, com a chegada das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde. A expectativa é que a vacinação tenha início na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.
Em meio ao aumento dos casos de dengue, a conscientização da população e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para conter a disseminação da doença e proteger a saúde pública.
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