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Brasil: senadores reagem à decisão de Alexandre de Moraes que restabelece aumento do IOF

Brasil: senadores reagem à decisão de Alexandre de Moraes que restabelece aumento do IOF

decisão de Alexandre de Moraes sobre IOF
6 meses de gestão PMA

Senadores protestam após Alexandre de Moraes, do STF, restabelecer decreto presidencial que eleva IOF. Congresso havia derrubado medida, gerando tensão entre os Poderes. Leia no Imprensa 24h.

A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que validou o decreto presidencial aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), provocou forte reação entre os senadores no Congresso Nacional. A medida, que havia sido derrubada anteriormente pelo Legislativo, foi parcialmente restabelecida nesta quarta-feira (16), reacendendo o debate sobre decisões monocráticas e o equilíbrio entre os Poderes no Brasil.

Sebrae VIVA SERGIPE

Durante a sessão no Senado, o parlamentar Esperidião Amin (PP-SC) destacou o descontentamento com o restabelecimento do decreto, ressaltando que o Congresso já havia votado contra a proposta por transformar um imposto regulatório em arrecadatório.

“Nós votamos a favor do decreto legislativo que se insurgia contra essa mudança de conceito. Agora, uma decisão monocrática valida esse aumento como constitucional”, criticou Amin.

O senador Oriovisto Guimarães (PSDB-PR) foi mais incisivo ao criticar o que chamou de excesso de poder individual no STF:

“Um homem sozinho, o ministro Alexandre de Moraes, disse à nação: eu sozinho posso mais do que 513 deputados e 81 senadores. Isso não é democracia.”

Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) apontou que a decisão fere a prerrogativa do Congresso e que o silêncio diante disso compromete a legitimidade do Parlamento:

“Se nada for feito diante dessa invasão de competência, é melhor declarar recesso até o fim do ano. É o trabalho parlamentar sendo esvaziado.”

Carlos Portinho (PL-RJ) também defendeu uma reação institucional firme:

“Se nossas decisões estão sendo violadas pelo Supremo, precisamos agir como Congresso. A resposta precisa vir de dentro da Casa.”

A indignação foi compartilhada por Jaime Bagattoli (PL-RO), que chegou a ironizar a relevância das votações legislativas:

“Se tudo que votarmos for anulado depois, é melhor irmos todos para casa.”

Do lado do governo, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder no Senado, tentou esclarecer o contexto da judicialização:

“O STF não anulou o Congresso. O governo consultou a Corte sobre a constitucionalidade do decreto presidencial, e o ministro Alexandre de Moraes respondeu que era sim constitucional — com exceção do trecho sobre risco sacado. Alguém precisa arbitrar.”

Esperidião Amin voltou à tribuna para reconhecer a postura de Jaques Wagner, mas cobrou atitude da Câmara dos Deputados, que segue sem votar a PEC contra decisões monocráticas:

“A Câmara está sentada sobre essa proposta desde 2023. A vontade do presidente prevalece até mesmo sobre os impostos, e isso precisa ser revisto.”

A decisão do Supremo reacende uma discussão institucional urgente sobre a separação dos Poderes e o papel do Legislativo diante do protagonismo de decisões individuais no Judiciário.

A matéria foi redigida pelo portal Imprensa 24h, comprometido com a transparência e a disseminação de informações relevantes sobre os rumos do país.

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