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Câmara dos EUA vota megapacote orçamentário de Trump com cortes sociais e impacto trilionário na dívida pública

Câmara dos EUA vota megapacote orçamentário de Trump com cortes sociais e impacto trilionário na dívida pública

megapacote orçamentário de Trump
Forró Caju 2025

Congresso dos EUA vota megapacote orçamentário de Trump que pode adicionar US$ 3,3 trilhões à dívida e cortar saúde, alimentação e educação. Imprensa 24h explica os impactos ponto a ponto.

O megapacote orçamentário de Trump, intitulado One Big Beautiful Bill, será votado nesta quarta-feira (2) na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, após aprovação apertada no Senado na madrugada da última terça-feira (1º). A proposta prevê cortes expressivos em saúde, educação, alimentação e energia limpa, além de aumentar os gastos com defesa e imigração e estender as isenções fiscais iniciadas em 2017. A medida é considerada uma das mais controversas da política norte-americana recente e deve impactar diretamente a dívida pública dos EUA, segundo estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO).

Com a promessa do presidente Donald Trump de sancionar a lei até o feriado da Independência, nesta sexta-feira (4), o projeto pode se tornar símbolo de sua política econômica para um eventual novo mandato. Para o Imprensa 24h, que acompanha o cenário internacional e seus reflexos no Brasil e em Sergipe, a votação é decisiva não apenas para os americanos, mas para toda a economia global.

De acordo com o CBO, o projeto aumentaria a dívida pública dos EUA em US$ 3,3 trilhões, além de elevar o limite de endividamento em US$ 5 trilhões. A proposta também modifica regras de acesso ao Medicaid, programa que atende famílias de baixa renda, cortando cerca de US$ 930 bilhões em saúde pública. Estima-se que milhares de americanos percam o direito ao seguro por não cumprirem as novas exigências, como a obrigatoriedade de 80 horas de trabalho mensais.

Na área de alimentação, o corte afeta diretamente o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP), que atende mais de 42 milhões de cidadãos. A previsão é de que cerca de 3 milhões de pessoas percam o benefício com os novos critérios. Já em educação, os cortes somam US$ 330 bilhões em 10 anos, afetando principalmente os empréstimos estudantis de cursos de pós-graduação.

Outro ponto central é o desmonte da política de energia limpa aprovada durante o governo Biden. O projeto extingue os principais créditos fiscais da Lei de Redução da Inflação, como os incentivos para carros elétricos e fontes como energia solar e eólica, o que pode comprometer os investimentos de mais de US$ 841 bilhões no setor.

Na contramão dos cortes sociais, a proposta aumenta os gastos com defesa em US$ 150 bilhões e destina US$ 175 bilhões para medidas anti-imigração, incluindo o fortalecimento da fronteira sul e a construção de instalações de detenção. O projeto também inclui medidas como isenção de impostos sobre gorjetas e horas extras, além de deduções fiscais para idosos e empresas.

A votação no Senado foi decidida por um único voto, com 51 a 50, graças ao desempate do vice-presidente J.D. Vance. Três senadores republicanos votaram contra o projeto: Thom Tillis (Carolina do Norte), Susan Collins (Maine) e Rand Paul (Kentucky). A aprovação na Câmara ainda é incerta, mas o presidente da Casa, Mike Johnson, afirmou que pretende cumprir o prazo para envio à sanção presidencial até 4 de julho.

Críticos argumentam que o pacote amplia a desigualdade social ao beneficiar os mais ricos com isenções fiscais, enquanto impõe sacrifícios severos à população de baixa renda. Analistas consultados pela Reuters alertam que o impacto orçamentário da proposta pode comprometer o crescimento econômico e gerar consequências para os mercados financeiros globais, incluindo o brasileiro.

Para os leitores de Aracaju e Sergipe, o Imprensa 24h reforça a importância de acompanhar votações como essa, que moldam não só a economia dos EUA, mas influenciam diretamente variáveis como inflação, juros e câmbio no Brasil — especialmente em momentos de instabilidade nos mercados internacionais.

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