Evento organizado pela SES mobiliza sociedade e sensibiliza sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
Dando continuidade às ações voltadas ao ‘Setembro Verde’, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes, realizou neste domingo, 24 de setembro, uma emocionante caminhada no Parque da Sementeira. O evento teve como objetivo sensibilizar a população sergipana sobre a importância vital da doação de órgãos e tecidos, com a temática deste ano sendo ‘Doe órgãos, salve vidas e espalhe amor’.
A caminhada no Parque da Sementeira é parte de uma mobilização nacional instituída pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (Abto) e visa destacar a relevância da doação como um gesto de generosidade que pode salvar vidas. O coordenador da Central de Transplantes em Sergipe, Benito Fernandez, enfatizou a importância das atividades realizadas durante todo o mês de setembro para conscientizar a sociedade sobre a doação de órgãos: “Precisamos sensibilizar a população e ressaltar que a doação beneficia àqueles que tanto precisam com esse gesto de benevolência humana. Além disso, é preciso despertar esta consciência de que podemos dar a oportunidade de vida para outras pessoas.”
Durante a caminhada, os participantes tiveram a chance de participar de uma série de dinâmicas animadas, promovendo a atividade física e o bem-estar antes e depois de percorrer as ruas do Parque da Sementeira.
A presença de pessoas que foram beneficiadas por transplantes de órgãos trouxe uma dimensão ainda mais emocionante ao evento. Maria Cláudia Tavares, professora de enfermagem, compartilhou sua história pessoal: “Fiz o transplante de córnea há 40 dias e, hoje, eu consigo enxergar e fazer atividades que antes não conseguia. As pessoas precisam entender que ser doador pode salvar inúmeras vidas, proporcionando maior qualidade de vida ao paciente, o que aconteceu comigo. É importante ressaltar o apoio da Central de Transplantes de Sergipe durante esse período, com o conhecimento e profissionais habilitados.”
Outro relato inspirador foi compartilhado por Osmar Ramalho, transplantado de fígado há 22 anos: “A minha experiência com essa campanha é muito profunda, pois esperei por quatro anos para receber um fígado. Hoje, posso dizer que sou saudável, e é por isso que as pessoas devem se conscientizar e se informar sobre esse gesto que pode salvar a vida de muita gente.”
Para se tornar um doador de órgãos, é fundamental que o paciente manifeste sua vontade ainda em vida para seus familiares, uma vez que a autorização para a captação de órgãos é dada pela família.