O apresentador Edu Guedes realizou cirurgia para remoção de tumor no pâncreas. Entenda os sintomas, fatores de risco e avanços no tratamento do câncer de pâncreas.
O apresentador e chef Edu Guedes passou por uma cirurgia para remoção de um tumor no pâncreas no último sábado (5), em São Paulo, após a descoberta da doença durante exames motivados por uma crise renal. O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e agressiva, que apresenta poucos sintomas nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce, fundamental para melhorar o prognóstico, conforme destaca o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O pâncreas é uma glândula essencial para o funcionamento do organismo, responsável pela produção de insulina, hormônio que permite a utilização da glicose como fonte de energia pelas células. Segundo o INCA, o câncer de pâncreas representa cerca de 2% dos casos de câncer no Brasil e é mais comum em pessoas acima dos 60 anos, especialmente homens.
Os sintomas do câncer de pâncreas costumam ser discretos e incluem dor abdominal e nas costas, perda de peso inexplicada, indigestão, alterações nas fezes, perda de apetite, icterícia, sensação geral de mal-estar, dificuldade para engolir e diagnóstico recente de diabetes. Por isso, a detecção precoce exige atenção e exames clínicos e laboratoriais detalhados, como destaca o INCA em seu site oficial inca.gov.br.
Entre os fatores de risco, o tabagismo, o excesso de peso, diabetes mellitus e pancreatite crônica têm papel importante e podem ser modificados com mudança no estilo de vida. Cerca de 10% a 15% dos casos estão ligados a fatores hereditários, como síndromes genéticas específicas, reforçando a importância do acompanhamento médico em famílias com histórico da doença.
O tratamento do câncer de pâncreas avançou consideravelmente nos últimos anos. Segundo o oncologista Duílio Rocha, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, quando o tumor é detectado precocemente, a cirurgia para remoção é o método mais eficaz. Nos casos em que a doença já está mais avançada, a quimioterapia, radioterapia e até imunoterapia podem ser usadas para controlar a progressão.
Novas técnicas, como a imunoterapia e a terapia celular CAR-T, embora ainda experimentais, representam uma esperança para o futuro. No entanto, tratamentos mais avançados são indicados para grupos específicos de pacientes, conforme explicou a oncologista clínica Siqueira.
Além do tratamento, a prevenção é fundamental. Manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e com pouca gordura saturada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o tabagismo e controlar o peso são as principais recomendações para reduzir o risco de desenvolver o câncer de pâncreas.
O Imprensa 24h continuará acompanhando o caso do apresentador Edu Guedes e trazendo as últimas atualizações sobre saúde em Sergipe, Aracaju e Brasil.
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