Pesquisa nacional revela redução no custo da cesta básica em Aracaju e 22 capitais em setembro, beneficiando famílias e refletindo políticas de abastecimento do governo.
O custo da cesta básica de alimentos registrou redução em 22 das 27 capitais brasileiras em setembro, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira, 8 de outubro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento evidencia efeitos positivos das políticas de abastecimento do governo federal e reforça a transparência na formação de preços para as famílias.
Em Aracaju, a redução foi de -0,99%, com o custo médio da cesta básica chegando a R$ 552,65. Seis dos 12 itens avaliados apresentaram queda, sendo o destaque o tomate, com redução de 11,69%. Outros produtos que registraram queda foram banana (-5,01%), arroz agulhinha (-1,41%), feijão carioca (-1,03%), pão francês (-0,42%) e café em pó (-0,14%).
No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e setembro de 2025, oito produtos apresentaram redução de preço em Aracaju: arroz agulhinha (-15,64%), óleo de soja (-12,51%), leite integral (-9,70%), açúcar cristal (-7,36%), tomate (-1,50%), feijão carioca (-0,74%), carne bovina de primeira (-0,70%) e manteiga (-0,47%). Já no recorte dos últimos 12 meses, sete produtos tiveram queda: arroz agulhinha (-20,42%), açúcar cristal (-10,34%), feijão carioca (-2,43%), leite integral (-2,37%), banana (-1,68%), pão francês (-1,58%) e farinha de mandioca (-0,73%).
Em âmbito nacional, as reduções mais expressivas ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). Entre as capitais com os menores valores médios estão Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74), Natal (R$ 610,27) e João Pessoa (R$ 610,93). O maior custo médio foi registrado em São Paulo, com R$ 842,26.
Segundo Edegar Pretto, presidente da Conab, “a redução do custo da cesta básica em boa parte das capitais é sinal de que as políticas do Governo do Brasil de abastecimento e apoio à produção de alimentos estão funcionando. A Conab e o Dieese trabalham para garantir transparência nos preços e contribuir com ações que assegurem comida de qualidade e a preços justos na mesa das famílias brasileiras”.
O estudo destacou ainda o comportamento de produtos específicos. O tomate caiu em 26 capitais, com variações de -47,61% em Palmas a -3,32% em Campo Grande, sendo Macapá a única cidade com aumento (4,41%). O arroz agulhinha apresentou queda em 25 capitais, enquanto o açúcar cristal caiu em 22 cidades, refletindo maior oferta nacional e externa. Já o café em pó teve redução em 14 capitais e a batata caiu em dez capitais do Centro-Sul, com destaque para Brasília (-21,06%).
Em relação à carne bovina de primeira, as quedas ocorreram em 11 capitais, enquanto 16 registraram alta. O levantamento trimestral (julho a setembro de 2025) indicou queda em 25 das 27 capitais monitoradas, com Fortaleza liderando (-8,96%).
A coleta de preços foi ampliada em 2025, passando de 17 para 27 capitais, graças à parceria entre a Conab e o Dieese, fortalecendo a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Mais detalhes podem ser conferidos no site oficial da Conab.
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