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CMA entregará Título de Cidadania Aracajuana à Ex-ministra de Direitos Humanos do Brasil, Luislinda Valois

CMA entregará Título de Cidadania Aracajuana à Ex-ministra de Direitos Humanos do Brasil, Luislinda Valois

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Na próxima quarta-feira, 30, a partir das 16h, a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) realizará cerimônia de entrega de Título de Cidadã Aracajuana à desembargadora e ex-ministra de Direitos Humanos do Brasil, Luislinda Dias de Valois. A sessão é de autoria do vereador Professor Bittencourt (PDT) e acontecerá no Plenário da Casa Legislativa.

Homenageada

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Luislinda Dias de Valois Santos nasceu em Salvador, na Bahia, em 20 de janeiro de 1942. Filha de Lindaura da Luz Dias, uma lavadeira, e do Senhor Luiz da França Dias, um motorneiro de bonde, Luislinda teve uma infância pobre. Com a morte precoce de sua mãe, ajudou a cuidar dos irmãos e, por isso, formou-se em Direito na Universidade Católica de Salvador, tornando-se juíza em 1984.

Foi autora da primeira sentença de condenação por racismo no país, em 1993. Em 2003, criou o projeto “Balcão de Justiça e Cidadania”, para resolução de conflitos em áreas pobres de Salvador.

Em 2009, publicou pela editora Juruá, o livro “O negro no século XXI”. Em 2011, foi promovida, por antiguidade, a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), aposentando-se alguns meses depois. No mesmo ano foi premiada com a Camélia da Liberdade, em reconhecimento a personalidades que promovem ações de inclusão social de afrodescendentes.

Em 2012, tomou posse na Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, no Paraná, ocupando a cadeira número 6. Além disso, no mesmo ano, recebeu o título de embaixadora da paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2013, entrou na carreira política filiando-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou eleição para deputada federal pela Bahia em 2014.

O combate às desigualdades raciais, religiosas e de renda sempre esteve no foco de Luislinda Valois. Defensora do sistema de cotas, acredita que a Lei contra o Racismo ainda não é muito bem utilizada e afirma que o preconceito existe, sim, no Brasil, apesar de velado. Como exemplo, faz questão de lembrar que já foi vítima de preconceito no exercício da magistratura, mas afirma que com simplicidade, sinceridade e altivez sempre resolve essas situações.

Por David Rodrigues

Imprensa 24h

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