Cor descoberta com laser no olho é a mais nova fronteira entre arte e ciência, unindo pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e o artista britânico Stuart Semple. A informação foi apurada com exclusividade pelo Imprensa 24h, que segue acompanhando as últimas descobertas que impactam a ciência, a arte e a tecnologia em todo o mundo.
O experimento conduzido por cientistas da UC Berkeley utilizou pulsos de laser disparados diretamente nos olhos de cinco pesquisadores para estimular os cones M da retina — células sensíveis à luz de comprimento médio, geralmente ativadas por tons verdes. Com essa estimulação isolada, os cientistas conseguiram provocar uma percepção visual inédita, nomeada como “olo”, um tom que, até então, não existia no espectro natural percebido pelo olho humano.
A cor descobriu-se por meio de uma combinação altamente controlada de estímulos ópticos, conforme publicado na revista Science Advances. A pesquisa desafia os limites tradicionais da visão humana e abre caminhos para novas experiências sensoriais.
Inspirado por essa descoberta científica, o artista plástico Stuart Semple — conhecido por desafiar o monopólio de cores exclusivas no mercado — sintetizou uma versão própria do tom inédito. A tinta foi batizada de “yolo”, em referência irreverente ao nome científico “olo”. Segundo ele, seu objetivo é “libertar as cores da exclusividade e torná-las acessíveis a todos”.
Semple desenvolveu a tinta artesanalmente, misturando pigmentos e adicionando agentes ópticos fluorescentes capazes de absorver luz ultravioleta e reemiti-la como azul visível. Para ajustar o tom final ao mais próximo da experiência “olo”, ele utilizou um espectrômetro, analisando a intensidade da luz refletida em amostras experimentais.
O frasco da tinta “yolo” está disponível por £10.000 (aproximadamente R$ 63 mil), mas artistas podem adquiri-lo por apenas £29,99 ao declarar sua profissão no site oficial de Stuart Semple.
Austin Roorda, cientista do experimento na UC Berkeley, afirmou que a recriação da cor é impossível de se replicar com exatidão fora do laboratório. “Qualquer tinta vai ficar aquém do que é visto quando os cones M são isoladamente estimulados. Nem mesmo um laser monocromático seria capaz de atingir essa pureza”, comentou Roorda. Ainda assim, o cientista elogiou a iniciativa de Semple, dizendo que compraria um frasco da tinta — só não pelo valor mais alto.
Curiosamente, o próprio Roorda tentou reproduzir o tom “olo” com uma combinação de licores coloridos: Midori (de melão) e Blue Curaçao (feito da casca da laranja amarga). Segundo ele, o sabor “é meio horrível, mas quanto mais eu bebo, mais parece com olo”.
A nova cor descoberta com laser no olho reacende o debate sobre quem pode ter acesso à paleta sensorial completa da humanidade: cientistas, artistas ou o público em geral? Com essa inovação, Stuart Semple reforça sua missão de democratizar a arte — uma bandeira que ele defende desde que criou a tinta mais preta do mundo para impedir seu uso por artistas que adquiriram direitos exclusivos sobre outras fórmulas.
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