No décimo dia do conflito entre o Exército de Israel e o grupo terrorista Hamas, a situação na Faixa de Gaza atinge níveis críticos, com um saldo trágico de mais de 4.000 mortos, sendo 2.750 palestinos e 1.400 israelenses, além de 199 israelenses mantidos como reféns. O cenário é agravado pela iminente possibilidade de uma grande incursão terrestre de Israel, com tanques e blindados posicionados na fronteira de Gaza.
O Exército de Israel convocou 300 mil reservistas em um movimento inédito, preparando-se para a ofensiva terrestre. A prioridade da operação é o resgate dos reféns, possivelmente localizados em túneis subterrâneos de Gaza, enquanto enfrentam o desafio de combater em uma área densamente povoada, temendo o uso de civis como escudos humanos pelos terroristas.
Israel anunciou uma abrangente operação por terra, mar e ar contra Gaza, apoiada pelos Estados Unidos, que enviaram dois porta-aviões ao Mediterrâneo Oriental como demonstração de apoio a seu aliado histórico e como advertência ao Irã para não se envolver na guerra.
O conflito foi deflagrado em 7 de outubro quando membros do Hamas avançaram pelo sul de Israel, rompendo o bloqueio de Gaza e realizando um ataque selvagem, resultando em um massacre sem precedentes de civis. Israel respondeu com intensos bombardeios a Gaza, causando preocupações humanitárias.
Além do Hamas, o Hezbollah, outro grupo terrorista, lançou ataques a Israel a partir do sul do Líbano, aumentando a complexidade do conflito. Isso pode criar uma nova frente de combate.
A crise provocou uma situação delicada para brasileiros na região, com mais de 900 deles repatriados pelo governo do Brasil. Um grupo de 28 pessoas, incluindo brasileiros e palestinos com residência no Brasil, aguarda autorização para cruzar a fronteira para o Egito, em Rafá. A situação está sujeita à abertura da passagem e à autorização das autoridades de imigração, com planos de trazer os brasileiros de volta ao Brasil no avião VC-2 da Presidência da República.
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