Sob o comando de Edivan Amorim, figura conhecida da velha política sergipana, a candidatura de Emília Corrêa à prefeitura de Aracaju demonstra o desapreço da vereadora em relação à comunidade LGBTQIAPN+.
No plano de governo que apresentou à Justiça Eleitoral, Emília não apresenta nenhuma proposta para essa população, indicando que os direitos dessa comunidade não seriam respeitados numa eventual gestão sua à frente da prefeitura da capital.
De acordo com o Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2023, publicado em junho deste ano, o assassinato de pessoas homossexuais e transsexuais aumentou 42% no ano passado em relação a 2022.
Mas, apesar do alto grau de vulnerabilidade e de violência a que está submetida essa população, Emília vira as costas e ignora toda a luta histórica em busca de direitos travada pela comunidade LGBTQIAPN+.
A candidata, embora se apresenta à sociedade aracajuana como sendo cristã, demonstra não compreender os ensinamentos do Cristo Jesus quando este orientou seus discípulos a amar ao próximo como a si mesmo.
É excluindo uma parcela da população que Emília quer governar Aracaju?
A redação do Imprensa 24h irá aguardar para saber se os aracajuanos irão julgar esse ato como irrelevante, como discriminação por parte da candidata ou se apenas é um ato de marginalização de uma comunidade já bastante vulnerabilizada pela sociedade.
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