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Cozinhas Solidárias viram política pública nacional com articulação do ministro sergipano Marcio Macedo

Cozinhas Solidárias viram política pública nacional com articulação do ministro sergipano Marcio Macedo

PMA outubro

Presidente Lula assinou o decreto regulamentando programa que já tem mais de R$ 30 milhões para instalar e equipar cozinhas solidárias no Brasil

A articulação da Secretaria-Geral da Presidência da República, ministério liderado pelo sergipano Marcio Macedo, com o ministério do Desenvolvimento Social e a Fundação Brasil do Brasil tornou possível a assinatura do decreto do presidente Lula regulamentando as cozinhas solidárias em todo o país, e mais o anúncio de R$ 30 milhões de reais para o programa e de R$ 4 milhões, via Fundação, para equipar melhor as cozinhas.

O programa tomou como base a experiência criada e organizado pela sociedade civil e de movimentos populares em várias cidades do Brasil que garante comida de verdade e de qualidade a populações em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar. A ação se consolidou durante a pandemia de Covid-19. os movimentos se articularam e criaram espaços para o preparo e a distribuição de refeições, como resposta à realidade da fome que se acentuou naquele período.

Os anúncios foram feitos na primeira reunião ordinária do Consea, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que está vinculado ao ministério de Macedo. O presidente Lula fez um discurso contundente sobre a erradicação da fome no Brasil e no mundo. Reforçou que está elaborando como presidente do G20, grupo das maiores economias do mundo, um pacto global de combate à fome.

“Acabar com a fome é prioridade zero nesse País. E agora é trabalhar, exigir de nós mesmos. Não temos o direito de desrespeitar as pessoas que passam fome no Brasil. A criança desnutrida não pode esperar. É um compromisso de fé, de honra, de vida, acabarmos com a doença chamada fome que não deveria existir em um país tão rico como o Brasil”. O presidente falou sobre o carinho que tem pelo Consea e comparou o Conselho a um filho que ele ajudou a gerar mesmo antes de ser candidato a presidente pela primeira vez.

A presidente do Consea, Elisabetta Recine, entregou ao presidente o relatório final da 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional realizada pelo Consea em dezembro de 2023 em Brasília. O documento traz todas as propostas aprovadas pela Conferência e que vão subsidiar o novo Plano Nacional de Segurança Alimentar para o período de 2024 a 2027. Ela lembrou da retomada do Conselho que foi extinto pelo governo anterior. Disse que todos os conselheiros sabem que o caminho é desafiador mas tem sido muito bem sucedido porque é “a força de milhares de pessoas reunidas, a diversidade, as diferenças, se encontrando em um espaço coletivamente construído pela luta pela comida boa, saudável, na terra e no prato, comida que não mata e que é para todos, sem exceção”.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macedo disse que tornar as cozinhas solidárias uma política nacional era mais uma promessa cumprido do governo federal. Lembrou que o ideal era que no século 21, o país tivesse avançado em suas políticas sociais. “Mas houve um retrocesso sem precedentes nos últimos anos e voltamos a ter que debater e priorizar os mesmos temas que pautavam a política nos anos 80e 90 do século passado, como a chaga que é a fome.”

Macedo reafirmou que é fundamental a atuação conjunta do governo federal e da sociedade civil. “Nós somos anjos de uma asa só. Nós estamos em frentes diferentes. O papel do governo é de fazer as entregas. O papel da sociedade é de fazer as proposições, a luta política, mas estamos do mesmo lado da história. Em defesa da democracia, no combate às injustiças, pelo fortalecimento do sistema de combate à fome e de alimentação saudável para o nosso país”.

O Ministério do Desenvolvimento Social já mapeou mais de 2.700 cozinhas solidárias no país que hoje, segundo o governo, produz cerca de 1, 3 milhão de refeições. Agora, com o fortalecimento do programa, a meta é possibilitar a produção de até 13 milhões de refeições no ano.
CESTA BÁSICA – o presidente Lula também assinou outro decreto que trata da nova composição da cesta básica, alinhada a padrões mais saudáveis de alimentação e nutrição, com a finalidade de garantir o direito humano à alimentação adequada, no âmbito da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Abastecimento Alimentar.

Com a medida, serão inseridos na cesta mais alimentos in natura ou minimamente processados. O objetivo é evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados, que, conforme evidências científicas, aumentam a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer.

A mudança também visa criar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e promover a proteção de uma alimentação adequada e saudável, da saúde, do meio ambiente e a geração de renda para pequenos produtores rurais. Com a nova composição, a cesta básica será composta por alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

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