Tensão entre Brasil e EUA aumenta após sanções a ministros do STF, incluindo Alexandre de Moraes, e tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Lula reage e promete medidas.
A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos ganhou contornos ainda mais graves nesta sexta-feira (18), após o governo americano anunciar oficialmente a revogação dos vistos de entrada de diversos ministros e autoridades brasileiras. Entre os atingidos pelas sanções estão Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Dias Toffoli e outros membros do Judiciário e Ministério Público.
A decisão foi interpretada como retaliação à condenação e às novas restrições impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou a usar tornozeleira eletrônica, está proibido de sair à noite e de se comunicar com diplomatas ou redes sociais, por ordem do STF.
Além das sanções pessoais, o ex-presidente Donald Trump — provável candidato republicano em 2026 — anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. A medida impacta diretamente o agronegócio, incluindo carne, soja e café, gerando apreensão no setor produtivo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a decisão como “uma afronta à soberania brasileira”, e o Itamaraty estuda medidas de reciprocidade diplomática, podendo inclusive suspender acordos bilaterais temporariamente. Em nota, Lula afirmou: “O Brasil não aceita chantagem e não permitirá interferência em seus processos internos”.
A tensão entre os dois países já reflete em fóruns internacionais. Representantes do governo brasileiro solicitaram uma reunião emergencial no BRICS e acionaram a Organização Mundial do Comércio (OMC) para tratar das tarifas.
No Congresso Nacional, a oposição acusa Lula de radicalizar e isolar o Brasil, enquanto governistas defendem a firmeza nas respostas e veem as sanções como “ingerência externa coordenada para desestabilizar as instituições”.
Analistas ouvidos pelo Imprensa 24h avaliam que, apesar da gravidade dos acontecimentos, não há risco de confronto militar. A crise deve permanecer restrita aos campos comercial, institucional e diplomático, com possíveis reflexos nas relações multilaterais e no cenário eleitoral de 2026.
O programa que monitora os impactos de políticas internacionais no desenvolvimento dos estados, já estuda os efeitos potenciais dessa tensão sobre a economia sergipana, especialmente nas exportações agrícolas e no setor de logística portuária.
O Imprensa 24h segue acompanhando de perto os desdobramentos dessa crise entre Brasil e Estados Unidos, que pode redefinir os rumos da política externa brasileira nos próximos meses.
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