A defesa de Alvaci Feitoza Santos lamenta a morte da médica Daniele Barreto e reforça a necessidade de atenção do Judiciário em casos complexos. Saiba mais sobre o caso e o posicionamento da defesa.
A defesa de Alvaci Feitoza Santos, uma das rés no caso que investiga a morte do advogado criminalista José Lael Rodrigues, divulgou nesta quarta-feira (10) uma nota pública lamentando a morte da médica Daniele Barreto.
No comunicado, os advogados Rafael da Graça e Agtta Christie Vasconcelos expressaram solidariedade aos familiares e amigos de Daniele. “Neste momento de dor e consternação, manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos, prestando sinceras condolências pela perda e reforçando a necessidade de atenção do Poder Judiciário para as particularidades deste e de tantos outros casos. Por trás de cada processo existem vidas”, afirmaram.
Alvaci Feitoza, de acordo com a Polícia Civil, é amiga da médica e teria ajudado a planejar a morte do advogado José Lael. Ela teria alugado o veículo que seguiu o advogado e levou o atirador ao local do crime. Alvaci está presa desde o dia 18 de novembro de 2024.
Em agosto deste ano, a defesa de Alvaci havia divulgado nota à imprensa, alegando disparidade de tratamento judicial entre ela e Daniele Barreto. Enquanto a médica foi beneficiada com prisão domiciliar, o pedido de Alvaci foi negado, gerando questionamentos sobre a isonomia do processo.
Entenda o caso
A médica sergipana Daniele Barreto foi apontada como mandante do assassinato do marido, José Lael, ocorrido em outubro de 2024, em Aracaju. As investigações conduzidas pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) indicam que o crime foi planejado com antecedência e executado com a colaboração de Alvaci Feitoza Santos.
Daniele foi encontrada morta na última terça-feira (9), horas após retornar ao Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro. Mais cedo, ela havia passado por audiência de custódia depois de deixar a clínica de repouso onde estava internada desde a revogação da prisão domiciliar. Na audiência, ficou definido que ela retornaria ao sistema prisional e continuaria recebendo acompanhamento psiquiátrico.
O advogado de defesa de Daniele afirmou em entrevista que a cliente havia alertado as autoridades sobre risco à própria vida caso fosse levada de volta ao presídio, reforçando a importância da atenção à saúde mental no sistema carcerário.
A Polícia Científica de Sergipe (PCi) detalhou os procedimentos periciais realizados, apontando enforcamento como causa da morte, sem sinais de fraturas ou lesões que indicassem agressão por terceiros. Exames toxicológicos também foram realizados para verificar se a médica estava sob efeito de substâncias químicas. Mais informações podem ser conferidas na cobertura completa da Imprensa 24h.
O processo sobre a morte do advogado José Lael segue normalmente em relação aos outros seis acusados, como divulgado anteriormente pela Imprensa 24h. O caso também envolve a investigação do vazamento de fotos e informações sensíveis sobre a médica, noticiado pela Imprensa 24h.
A Imprensa 24h reforça que a atuação da defesa, a apuração rigorosa das provas e o acompanhamento dos processos judiciais evidenciam a importância de políticas de saúde mental e atenção à dignidade das pessoas privadas de liberdade.
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