O Departamento de Narcóticos (Denarc) encerrou 2022 com a apreensão de 859,83kg de drogas durante todo o ano de 2022. Os dados são da unidade da Polícia Civil que é especializada em investigações de crimes ligados ao tráfico de drogas. No período, o Denarc registrou 112 prisões entre flagrantes e cumprimentos de mandados de prisão no âmbito das apurações de crimes relacionados à venda de entorpecentes em Sergipe.
Segundo o levantamento do Denarc, dos quase 860kg de drogas apreendidos pelas equipes da unidade, 583kg foram de maconha, 12,33kg foram de crack e 264,5kg foram de cocaína. Além desses entorpecentes, os policiais civis do Departamento de Narcóticos também apreenderam 474 unidades de comprimidos de drogas sintéticas como LSD e Ecstasy. As ações policiais do Denarc também resultaram na apreensão de 26 armas de fogo irregulares que estavam nas mãos de investigados por tráfico de drogas.
Já no tocante às prisões, das 112 detenções registradas pelo Denarc, 84 ocorreram em flagrante, e outras 28 aconteceram em cumprimento a decisões judiciais de prisão a partir de investigações sobre o tráfico de drogas em Sergipe. Inclusive, o Denarc instaurou 130 inquéritos policiais para continuidade das apurações de crimes cometidos por grupos criminosos que atuavam com a venda de entorpecentes no estado.
O diretor do Denarc, delegado Ataíde Alves, avaliou os números como positivos para o enfrentamento à criminalidade em Sergipe. “O ano de 2022 foi bastante produtivo. Nós tivemos uma apreensão recorde no Denarc, que ocorreu no dia 18 de novembro, onde apreendemos 123kg de cocaína. Em setembro, já tínhamos tido outra apreensão grande de 96kg de cocaína. No início de dezembro, apreendemos 217kg de maconha em Carmópolis com a participação da Polícia Militar”, detalhou.
A soma de esforços entre a Polícia Civil e a Polícia Militar também foi um dos principais fatores para o marco positivo de mais de 859kg de drogas apreendidos em Sergipe. “Essa união de esforços das forças policiais têm contribuído para um bom trabalho do Denarc, que também tem atuado na investigação financeira, pois não adianta apreender a droga e não dar andamento a essa parte da investigação para que sejam bloqueados bens móveis e imóveis dos autores de tráfico de drogas”, acrescentou o diretor do Denarc.
Além da integração das forças de segurança pública, o trabalho do Denarc também teve resultado positivo com a participação da sociedade. “A população tem sido uma grande parceira do nosso trabalho. Por meio do Disque-Denúncia, nós recebemos várias informações que, a partir da checagem, resultam em prisões e apreensões referentes ao tráfico de drogas”, pontuou o delegado Ataíde Alves reforçando que a população pode contribuir com o combate ao tráfico de drogas pelo telefone 181.