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‘Dia Estadual de Combate ao Feminicídio’ em Sergipe

‘Dia Estadual de Combate ao Feminicídio’ em Sergipe

PMA outubro

No dia 29 de julho, a Casa Legislativa de Sergipe aprovou o Projeto de Lei 8.375, que estabelece o ‘Dia Estadual de Combate ao Feminicídio’. Essa iniciativa busca conscientizar a sociedade sobre a importância de combater a violência contra a mulher. Neste artigo, abordaremos as ações promovidas pela Procuradoria da Mulher na Alese (Promualese) em prol da proteção feminina, os números alarmantes de casos de feminicídio no estado e os desafios enfrentados para combater esse grave problema.

Ações da Procuradoria da Mulher na Alese

A Promualese tem desempenhado um papel crucial na proteção das mulheres em Sergipe. Através de ações voltadas à população feminina, a Procuradoria tem garantido atendimento e encaminhamentos para aquelas que necessitam de apoio. Neste próximo sábado, a Promualese utilizará as Redes Sociais para alertar as mulheres sobre a importância do combate ao feminicídio.

Além disso, no mês seguinte, durante a ‘Campanha Agosto Lilás’, a Promualese se unirá ao Ônibus Lilás em parceria com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. A equipe estará presente no Ônibus Lilás, percorrendo municípios do estado, oferecendo atendimentos jurídicos e sociais para mulheres que muitas vezes têm dificuldade em acessar esses serviços.

Números Alarmantes

Os números de feminicídio em Sergipe são alarmantes e exigem uma ação urgente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 30,4% dos homicídios contra mulheres ocorreram dentro de casa. As mulheres negras e pardas foram as maiores vítimas de feminicídio, com um aumento significativo em relação às mulheres brancas, tanto dentro quanto fora de casa.

Infelizmente, a situação piorou com a chegada da pandemia do novo coronavírus em 2020. Durante o período da quarentena, houve um aumento de 22% nos casos de feminicídio, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania registrou 31.398 denúncias e 169.676 violações envolvendo a violência doméstica contra mulheres no primeiro semestre de 2022.

Desafios no Combate ao Feminicídio

Enfrentar o feminicídio é um desafio complexo que requer ações coordenadas e efetivas. Dentre os desafios enfrentados, podemos destacar:

1. Cultura do Machismo

A cultura do machismo ainda está enraizada na sociedade, o que leva à desvalorização e objetificação das mulheres. É fundamental promover campanhas que desconstruam essas ideias e incentivem o respeito mútuo entre os gêneros.

2. Medo e Vergonha das Vítimas

Muitas mulheres têm medo de denunciar casos de violência doméstica por receio de retaliação ou por sentirem vergonha da situação. É preciso garantir um ambiente seguro e acolhedor para que elas se sintam encorajadas a buscar ajuda.

3. Fortalecimento das Redes de Apoio

É essencial fortalecer as redes de apoio às vítimas, com serviços jurídicos, psicológicos e sociais bem estruturados. Isso inclui a ampliação de centros de atendimento especializados.

4. Educação e Prevenção

A educação é uma ferramenta poderosa para prevenir a violência contra a mulher. Investir em programas de conscientização nas escolas e comunidades pode contribuir para a mudança de mentalidade e comportamento.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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