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Dólar sobe e se Aproxima dos R$ 5 Enquanto Bolsa de Valores Soma 11ª Queda Consecutiva

Dólar sobe e se Aproxima dos R$ 5 Enquanto Bolsa de Valores Soma 11ª Queda Consecutiva

Forró Caju 2025

Em mais um dia de intensa agitação no mercado financeiro, o dólar norte-americano voltou a ganhar terreno e se aproximou perigosamente da marca de R$ 5. Ao mesmo tempo, a bolsa de valores enfrentou seu décimo primeiro declínio consecutivo, marcando a maior sequência de quedas em quase quatro décadas.

O dólar comercial fechou as negociações desta terça-feira (15) com uma cotação de R$ 4,987, registrando um aumento de R$ 0,021, equivalente a um aumento de 0,42%. A moeda operou em tendência ascendente durante todo o dia, atingindo seu ponto mais alto por volta das 10h45, quando chegou a R$ 5.

Essa cotação representa o maior valor atingido pelo dólar desde 1º de junho, quando encerrou a R$ 5,003. Os números do dia consolidam um crescimento de 5,43% em agosto, porém, contrastam com uma queda acumulada de 5,55% ao longo de 2023.

Simultaneamente, a bolsa de valores vive um cenário marcado por pessimismo e incerteza. O índice Ibovespa, representativo da B3, encerrou o dia em 116.171 pontos, refletindo uma queda de 0,55%. Esse índice encontra-se no patamar mais baixo desde o início de junho, indicando a fragilidade do mercado.

Uma série de fatores de origem interna e externa contribuíram para essa turbulência no mercado financeiro durante o dia de hoje. No cenário doméstico, um apagão que afetou diversas regiões do país impactou negativamente as ações de empresas ligadas ao setor de energia. Além disso, uma crise nas relações entre o governo e a Câmara dos Deputados, desencadeada por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, resultou no adiamento da votação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados.

No contexto internacional, as preocupações foram igualmente intensas. A desaceleração da economia chinesa foi novamente tema de debate, com dados apontando que as vendas na indústria e no varejo cresceram abaixo das expectativas. O possível cenário de recessão na segunda maior economia mundial afeta diretamente países exportadores de commodities, como o Brasil. Além disso, números fracos de confiança do consumidor na Alemanha aumentaram as apreensões em relação a uma possível recessão global.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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