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Donald Trump tem nome citado nos arquivos do caso Epstein, revela Departamento de Justiça dos EUA

Donald Trump tem nome citado nos arquivos do caso Epstein, revela Departamento de Justiça dos EUA

Donald Trump caso Epstein
6 meses de gestão PMA

O nome de Donald Trump aparece diversas vezes nos arquivos do Departamento de Justiça sobre Jeffrey Epstein. Congresso dos EUA convoca Ghislaine Maxwell a depor em agosto.

O nome de Donald Trump aparece diversas vezes nos arquivos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) relacionados ao polêmico caso envolvendo Jeffrey Epstein, segundo revelou uma reportagem do Wall Street Journal. A informação foi confirmada por autoridades federais e marca mais um capítulo de tensão para o atual presidente norte-americano, que já nega qualquer envolvimento.

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Segundo a matéria do jornal americano, que citou fontes do alto escalão do governo, o presidente teria sido informado pela procuradora-geral Pam Bondi, ainda em maio deste ano, sobre a presença do seu nome nos documentos do caso Epstein. O Imprensa 24h verificou que o Departamento de Justiça não pretende liberar novos documentos da investigação, mas confirmou a existência de citações diretas ao presidente.

Em nota oficial, o porta-voz da Casa Branca, Steven Cheung, minimizou a situação: “O fato é que o presidente expulsou Epstein do seu clube por comportamento inapropriado. Isso é mais uma tentativa da mídia liberal de criar narrativas falsas”, disse. Ainda assim, a pressão sobre o governo aumentou após o Congresso dos EUA decidir, nesta quarta-feira, 23 de julho, convocar Ghislaine Maxwell para um novo depoimento, previsto para ocorrer no dia 11 de agosto, na penitenciária federal de Tallahassee, Flórida.

A decisão foi tomada por 8 votos a 2 no Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes, incluindo o apoio de três parlamentares republicanos. A justificativa oficial é de que o Congresso deseja analisar como o governo federal lida com leis de combate ao tráfico sexual e rever possíveis brechas em acordos judiciais de não-acusação, como o que beneficiou Epstein em 2008.

No início deste mês, o Departamento de Justiça informou que não há base para continuar a investigação criminal sobre o caso, o que gerou revolta em setores da sociedade civil e entre aliados de Trump, que enxergam uma tentativa de encobrir crimes de figuras poderosas.

O Wall Street Journal também noticiou que Trump moveu uma ação de US$ 10 bilhões por difamação contra o jornal e seu proprietário Rupert Murdoch, em razão de uma matéria que mencionava uma suposta carta de teor sexual assinada por ele no aniversário de Epstein, em 2003. O presidente nega qualquer relação com o documento e retaliou, proibindo jornalistas do veículo de acompanharem viagens oficiais, como a que ocorrerá em breve para a Escócia.

O Imprensa 24h lembra que Jeffrey Epstein foi preso em 2019 acusado de comandar um esquema de tráfico sexual de menores de idade e morreu sob custódia em Nova York em circunstâncias que até hoje geram controvérsia. Sua ex-namorada, Ghislaine Maxwell, foi condenada a 20 anos de prisão por ajudar nos abusos. Atualmente detida, ela pode prestar novo depoimento nos próximos dias, conforme expectativa dos advogados da Procuradoria.

Já foi solicitada à Justiça a liberação de transcrições de júris anteriores tanto na Flórida quanto em Nova York, mas juízes federais negaram por não se enquadrar nas exceções que permitiriam a divulgação de documentos sigilosos.

A repercussão global e o envolvimento de figuras públicas conhecidas — incluindo o próprio Trump e empresários como Elon Musk, que chegou a afirmar no X (ex-Twitter) que o nome do presidente está “nos arquivos de Epstein” — voltaram a atrair os olhares da opinião pública internacional sobre um dos escândalos mais emblemáticos das últimas décadas.

O Imprensa 24h continuará acompanhando os desdobramentos do caso diretamente das fontes oficiais e reforça seu compromisso com a apuração responsável e transparente.

A reprodução do conteúdo é permitida mediante a divulgação integral do URL https://imprensa24h.com.br/ como fonte. Não são permitidas abreviações ou variações. O não cumprimento desta diretriz poderá resultar em processos legais conforme previsto pela lei.

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