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Edelvânia Wirganovicz, condenada no caso Bernardo, é encontrada morta em presídio de Porto Alegre

Edelvânia Wirganovicz, condenada no caso Bernardo, é encontrada morta em presídio de Porto Alegre

Edelvânia Wirganovicz encontrada morta

Edelvânia Wirganovicz, envolvida no assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta no Presídio Madre Pelletier em Porto Alegre. Saiba mais sobre o caso e as circunstâncias da morte.

Edelvânia Wirganovicz, condenada por sua participação no assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta nesta terça-feira, 22 de abril, no Presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre. A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada pelas autoridades, mas a Polícia Penal informou que existem indícios de que a apenada teria cometido o ato por conta própria, segundo informações divulgadas pelo GZH. Até o momento, o Terra tentou buscar mais detalhes com a instituição, mas não obteve retorno.

Edelvânia cumpria uma pena de 22 anos e 10 meses pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, relacionados ao assassinato brutal de Bernardo, ocorrido em 2014. No início deste ano, ela havia retornado ao regime semiaberto após o término de sua prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.

A história que envolve o caso Bernardo comoveu o Brasil e deixou cicatrizes profundas na sociedade. O menino de 11 anos desapareceu no dia 4 de abril de 2014, em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, quando foi visto pela última vez indo à casa de um amigo. O desaparecimento do garoto mobilizou as autoridades e a mídia, com seu pai, Leandro Boldrini, pedindo ajuda em emissoras de rádio. A investigação revelou uma trama de crueldade que envolveu o pai de Bernardo, Leandro Boldrini; sua madrasta, Graciele Ugulini; Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, e o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz.

Após dias de busca, o corpo de Bernardo foi localizado às margens de um rio em Frederico Westphalen, dez dias após seu desaparecimento, em avançado estado de decomposição. A participação de Edelvânia foi crucial para a elucidação do caso, sendo ela a responsável por indicar à polícia o local onde o corpo foi enterrado.

Em 2019, o caso foi julgado e os envolvidos foram condenados em um júri popular. Leandro Boldrini recebeu uma pena de 31 anos, Graciele Ugulini cumpre pena em regime fechado, e Evandro Wirganovicz, condenado por homicídio simples e ocultação de cadáver, foi libertado em janeiro de 2024, após cumprir sua pena.

No presídio, Edelvânia estava em regime semiaberto desde fevereiro de 2025, e sua morte desperta novas questões sobre as condições de detenção e segurança para apenados em unidades prisionais no Brasil. Enquanto isso, as famílias afetadas continuam a lidar com a dor de uma tragédia que mudou a história de todos os envolvidos.

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