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Expectativa de vida no Brasil aumenta para 75,5 anos

Expectativa de vida no Brasil aumenta para 75,5 anos

Expectativa de vida no Brasil aumenta para 75,5 anos

Após dois anos de quedas sucessivas, a expectativa de vida ao nascer no Brasil apresentou um aumento significativo de 2,6 anos, saindo de 72,8 para 75,5 anos, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (29). Apesar do crescimento, a análise ressalta que esse incremento ainda não é suficiente para reverter a redução de 3,4 anos observada nos dois primeiros anos da pandemia de Covid-19, que já ceifou mais de 700 mil vidas no país desde março de 2020.

O estudo do IBGE destaca que, caso um recém-nascido em 2022 viva com níveis de mortalidade semelhantes aos de 2022 ao longo de sua vida, a expectativa média é de 75,5 anos. Contudo, o aumento não recupera totalmente os anos perdidos durante a crise sanitária.

A sequência de crescimento na esperança de vida ao nascer, observada entre 2011 e 2019, foi interrompida pela pandemia. Nesse período, a estimativa de longevidade subiu de 74,5 para 76,2 anos, representando um aumento de 2,3%. Ainda assim, a atualização revela que os números atuais estão abaixo do patamar anterior à crise.

A desigualdade de gênero persiste, com os homens mantendo uma expectativa de vida menor, mesmo com um aumento de 2,8 anos (de 69,2 para 72 anos). As mulheres, por outro lado, viram sua expectativa subir de 76,5 para 79 anos, resultando em uma redução da diferença de 7,3 para 7 anos entre os dois grupos.

O estudo ressalta que, embora os óbitos ainda não tenham retornado aos níveis pré-pandêmicos, eles estão diminuindo. O impacto da Covid-19 é evidente nas estimativas de mortalidade, que, segundo o IBGE, estão começando a refletir uma melhora na situação.

A análise da evolução dos óbitos revela um aumento gradual nas décadas de 2000 e 2010, passando de menos de 1 milhão em 2000 para cerca de 1,349 milhão em 2019. O ano de 2020, marcado pela chegada da pandemia, registrou um significativo aumento, atingindo 1,556 milhão de óbitos. O número cresceu 17,7% em 2021, alcançando o pico de 1,832 milhão de mortes.

Em 2022, houve uma redução para 1,542 milhão de óbitos registrados, mas o valor ainda permanece elevado em relação à média pré-pandêmica. O IBGE prevê que os próximos anos serão marcados por uma redução no excedente de óbitos entre os idosos, refletindo a diminuição das mortes por Covid-19, ao mesmo tempo em que prevê um aumento devido ao envelhecimento populacional.

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