A noite de quarta-feira, 13 de novembro, foi marcada por explosões que assustaram a capital federal e interromperam a rotina de Brasília. A Praça dos Três Poderes, onde se encontram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, foi palco de um atentado que resultou na morte de um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz.
Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC), foi encontrado morto próximo ao prédio do STF após uma sequência de estrondos. Antes das explosões, ele havia postado nas redes sociais mensagens críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos líderes da Câmara e do Senado. Segundo investigações preliminares, ele era dono do veículo encontrado no local com explosivos, que causaram um incêndio parcialmente contido por seguranças.
As primeiras explosões ocorreram no estacionamento da Câmara dos Deputados, com estrondos audíveis tanto no STF quanto no Palácio do Planalto. Por questões de segurança, os ministros do STF foram escoltados para uma área protegida, enquanto os servidores foram retirados para preservar sua integridade.
A Polícia Federal (PF) já deu início às investigações, com um inquérito sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, devido às suspeitas de motivação política do atentado. Segundo informações da Polícia Militar e da Polícia Civil do Distrito Federal, varreduras foram realizadas no local para detectar eventuais explosivos adicionais. Em nota oficial, o STF confirmou que dois estrondos ocorreram após a última sessão da Corte e que a Segurança do STF está em coordenação com as autoridades policiais.
O presidente Lula, que não se encontrava no Planalto no momento das explosões, está em reunião com o diretor-geral da Polícia Federal e os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin para monitorar o caso. O incidente motivou o fechamento imediato das áreas ao redor da Praça dos Três Poderes, enquanto equipes do Comando de Operações Táticas, do Grupo Antibombas e do Grupo de Pronta-Intervenção da PF realizam perícias e seguem com as primeiras providências investigativas.
Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como “Tio França”, era ativo em redes sociais, onde compartilhava teorias anticomunistas e extremistas. Em agosto deste ano, ele visitou o STF e chegou a tirar uma foto no plenário da Corte, comentando em tom provocativo: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”.
Esse atentado aumenta a tensão em Brasília, remetendo aos atos golpistas de 8 de janeiro, e gera discussões sobre a segurança pública na Praça dos Três Poderes, especialmente diante de possíveis ameaças às principais instituições do país. A Polícia Federal continua a investigar as motivações e possíveis cúmplices para esclarecer todos os fatos envolvidos.
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