Suspeito de feminicídio triplamente qualificado em Riachuelo é preso com arma ilegal após confessar assassinato cometido com faca e arma de fogo. Polícia detalha investigação.
Um feminicídio triplamente qualificado em Riachuelo, ocorrido na madrugada do dia 4 de novembro de 2024, foi detalhado pelas Polícias Civil e Científica em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (14). O crime, marcado por extrema violência e crueldade, aconteceu no Assentamento Santa Maria, zona rural do município, e teve como vítima uma mulher brutalmente assassinada com golpes de faca e dois disparos de arma de fogo, um deles na cabeça.
Segundo informações oficiais divulgadas pela Polícia Civil de Sergipe, o suspeito foi preso por determinação da Justiça e confessou o crime durante interrogatório. Ele também foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, já que tentou se desfazer de um revólver calibre .38 com numeração raspada no momento da prisão.
A equipe do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada para auxiliar na elucidação do caso. A vítima foi encontrada caída sobre uma cerca de arame, com sinais evidentes de tortura e lesões perfurocortantes. Conforme o delegado João Martins, o suspeito — morador da região — foi identificado após relatos de moradores e diligências na comunidade. “O silêncio da população dificultou o início da investigação, mas informações fragmentadas ajudaram a localizar o responsável”, explicou o delegado à imprensa.
Na residência do investigado, os peritos utilizaram luminol, técnica que detecta vestígios biológicos invisíveis a olho nu. O reagente revelou marcas de sangue em um carrinho de mão, supostamente utilizado para transportar o corpo da vítima. A perita criminal Juliana Dalbosco, do Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), explicou que o material genético coletado confirmou a presença da vítima no objeto.
Durante a busca, os policiais também localizaram pinos para armazenamento de cocaína, um pé de maconha e diversas armas brancas, incluindo a faca usada no crime. “Mesmo com a tentativa de ocultar os vestígios, conseguimos reconstituir parte dos fatos através da ciência forense”, afirmou o perito Charles Vargas.
Além do suspeito, duas mulheres que estavam na casa no dia do crime foram presas temporariamente. Em novo depoimento, elas revelaram ter mentido anteriormente por medo de represálias. Uma delas relatou agressões físicas sofridas durante a gravidez. Ambas são tratadas como vítimas no inquérito e receberão proteção das autoridades.
O Imprensa 24h reforça o compromisso com a informação oficial e responsável. As investigações seguem em curso, e o revólver apreendido será submetido à microcomparação balística com os projéteis retirados do corpo da vítima, visando consolidar as provas contra o autor confesso.
Segundo o portal do Governo de Sergipe, crimes dessa natureza reforçam a importância de políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher, tema cada vez mais presente na agenda estadual.
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