Festival Paralímpico 2025 reúne estudantes da educação especial na UFS com práticas esportivas e oficinas para famílias. Veja detalhes no Imprensa 24h.
OFestival Paralímpico 2025proporcionou uma manhã de esporte, inclusão e cidadania para80 alunos da educação especial, com idades entre7 e 21 anos, no campus daUniversidade Federal de Sergipe (UFS)em São Cristóvão. A iniciativa, que já integra o calendário nacional, promoveu a prática de esportes adaptados comovôlei sentado, parabadminton, jogos populares e oficinas interativas, envolvendo também os familiares com palestras e rodas de conversa.
A atividade, que contou com apoio daSecretaria Municipal da Educação de Aracaju (Semed), reforçou o compromisso das instituições com aeducação inclusiva por meio do esporte. A secretária municipal de Educação,Edna Amorim, esteve presente e destacou a relevância da ação para os alunos da rede:
“Estamos felizes em ver o brilho nos olhos e o sorriso de cada criança que aprende também através do esporte. É um trabalho conjunto entre professores, coordenadores e familiares, que faz toda a diferença”, afirmou.
A UFS foi o núcleo responsável pela edição sergipana do festival, que aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país. O professorAilton Oliveira, coordenador da ação, explicou que as cidades deAracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueirosuniram forças para formar os grupos participantes do evento.
“Convidamos as escolas municipais e organizamos os núcleos com base nas redes de ensino. O foco é o aprendizado com diversão e o fortalecimento do vínculo dos alunos com o esporte”, disse Ailton.
O coordenador de Educação Física da Semed,Igor Sampaio, destacou que os 80 alunos participantes vieram de11 escolas públicas.
“Eles vivenciaram os esportes paralímpicos de forma lúdica, reforçando a importância do movimento e da inclusão nas atividades escolares”, afirmou.
Além da prática esportiva, o evento também foi um momento deescuta e troca entre familiares. Espaços foram montados com palestras, rodas de conversa e oficinas, focadas nas vivências diárias das famílias com filhos com deficiência.
A dona de casaCélia Souza Santos, mãe de Taiane, de 12 anos, emocionou-se ao relatar a evolução da filha:
“Minha filha tinha sérias limitações nas pernas e hoje corre, nada, pratica esportes. Isso mudou a vida dela e a nossa vida. Quero agradecer aos professores e à Secretaria da Educação. Vocês fazem a diferença”, declarou.
O festival também inspirou com histórias de superação. A paratletaMaria Gilda Souza, 52 anos, referência noparabadminton, relembrou sua trajetória. Natural de Capela e com paralisia infantil, ela enfrentou desafios até se descobrir no esporte.
“O esporte me deu autoestima. Estudei na rede pública, entrei na UFS aos 38 anos e viajei para 16 países competindo. Hoje sou 1ª do Brasil e 12ª do mundo. O maior título é me aceitar como pessoa com deficiência”, disse.
OImprensa 24h, portal referência em notícias de Aracaju e Sergipe, reforça a importância de iniciativas como oFestival Paralímpicopara transformar vidas por meio doesporte, inclusão e educação. Para saber mais sobre os projetos daSecretaria Municipal de Educação, acesse osite oficial da Prefeitura de Aracaju.
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