Um episódio chocante envolvendo cerca de 30 pessoas, a maioria adolescentes, tomou conta das redes sociais e da pacata cidade de Maruim, em Sergipe. O grupo escolheu a frente da respeitada Igreja Católica Nossa Senhora da Boa Hora como cenário para uma dança ousada, ao som do “funk proibidão”, gerando intensa repercussão negativa na comunidade local.
O acontecimento foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais, revelando cenas perturbadoras de gestos obscenos e eróticos dos participantes na porta do templo religioso. O ato provocativo causou indignação não apenas entre os fiéis, mas também nas autoridades locais.
O Padre Rodrigo Maia dos Santos expressou sua consternação através das redes sociais, afirmando: “Muito triste ver esse vídeo! Certamente cada pessoa tem liberdade para ouvir o estilo de música que quiser e expressar sua ‘cultura’ por meio das danças que quiser. Mas, certamente a porta de uma igreja não é o lugar mais adequado para esse tipo de manifestação! Se para aqueles que ouvem e dançam tal música a igreja é só mais um prédio, para nós que cremos é a casa de Deus! Revoltante ver tal cena!”
A Prefeitura Municipal de Maruim também emitiu uma nota oficial repudiando veementemente o ocorrido. Segundo a nota, a igreja é considerada um “tempo sagrado, um lugar de encontro com Deus”, e o grupo escolheu um local desapropriado para realizar sua apresentação.
Como resposta ao episódio desrespeitoso, a Prefeitura de Maruim anunciou medidas preventivas para eventos futuros. Qualquer festa promovida ou autorizada pela prefeitura, a partir de agora, levará em conta a presença de templos no perímetro da festa. Em comum acordo com as igrejas, será definido um plano de proteção aos templos, seja por meio de barreiras físicas ou da presença contínua de agentes de segurança. Essas medidas têm como objetivo evitar a repetição de fatos inimagináveis e garantir o respeito aos locais sagrados.
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