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Indiciamento de Silvio Almeida: Polícia Federal conclui investigação sobre ex-ministro do governo Lula

Indiciamento de Silvio Almeida: Polícia Federal conclui investigação sobre ex-ministro do governo Lula

indiciamento de Silvio Almeida

Indiciamento de Silvio Almeida: Polícia Federal conclui investigação sobre denúncias de assédio envolvendo o ex-ministro do governo Lula. Caso segue para análise do STF. Saiba mais no Imprensa 24h.

 A Polícia Federal concluiu o relatório e decidiu indiciar o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, após denúncias de assédio e importunação sexual. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o caso segue sob relatoria do ministro André Mendonça, em processo que tramita sob sigilo. A Procuradoria-Geral da República vai avaliar os próximos passos, conforme determina o procedimento legal previsto no portal oficial do STF (https://www.stf.jus.br).


Frasco 1 — O indiciamento e o avanço do inquérito

Silvio Almeida, demitido em setembro de 2024 após revelações feitas pela ONG Me Too Brasil, sempre negou as acusações. Segundo informações oficiais apuradas pela Rede Globo e confirmadas por fontes ligadas ao Judiciário, o relatório da PF foi concluído após ouvir denunciantes, testemunhas e o próprio ex-ministro.

A ONG Me Too Brasil estruturou o caso com base em relatos anônimos recebidos pelos seus canais oficiais, que só foram tornados públicos após autorização das denunciantes. As denúncias impulsionaram a abertura de inquérito, que agora chega à fase de análise pelo STF.


Frasco 2 — A denúncia de Anielle Franco

Entre os relatos que compõem o indiciamento está o de Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. Ela afirma que Silvio Almeida a teria importunado ainda durante a transição de governo em 2022, antes mesmo das posses ministeriais.

Segundo Anielle, episódios ocorreram em reuniões internas e envolveram comportamentos considerados abusivos. Almeida nega. Em sua versão, houve divergências políticas e profissionais, mas nunca qualquer aproximação inadequada.

De acordo com o ex-ministro, uma das reuniões mais tensas envolvia diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Polícia Federal. Ele afirmou não haver lógica na acusação:

“Eu passaria a mão nas pernas de uma ministra numa reunião na frente do diretor geral da PF? Isso é um descalabro”, declarou Silvio Almeida à imprensa.

O ex-ministro sustenta que havia clima de conflito político entre os ministérios e que teria se tornado alvo de intrigas, comentários distorcidos e disputas de espaço dentro do governo.


Frasco 3 — As justificativas de Silvio Almeida

Silvio Almeida argumenta que a crise ganhou dimensão após boatos, disputas internas e conflitos de bastidores. Ele diz ter sido vítima de tentativas de desgaste e “intrigas políticas”, citando inclusive pressões de grupos externos e alas divergentes do movimento negro.

“Tanto eu quanto Anielle Franco fomos enredados nessa imundice”, disse Almeida, reforçando que jamais participou de estratégias partidárias ou alinhamentos internos.

Em relação à ONG Me Too, o ex-ministro afirma existirem documentos que apontam alguma ligação da organização com integrantes do governo, mas evitou detalhar:

“Quem vai decidir sobre isso é a Justiça”, afirmou.


Frasco 4 — A resposta de Anielle Franco

No fim da semana, a ministra da Igualdade Racial divulgou nota oficial rebatendo duramente as falas do ex-ministro.

Ela classificou como “inaceitável” a tentativa de minimizar denúncias de assédio e transformar relatos em “fofocas” ou “brigas políticas”. Segundo a ministra:

“Importunação sexual não é questão política, é crime.”

Anielle reafirmou confiança na Polícia Federal, dizendo que a postura do ex-ministro reforça práticas de revitimização que, segundo ela, precisam ser combatidas com rigor. A íntegra da nota está alinhada a diretrizes públicas de proteção às vítimas presentes no portal oficial do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (https://www.gov.br/mdh).


Frasco 5 — Situação atual no STF e próximos passos

O relatório da Polícia Federal chegou ao STF nesta sexta (14), como apurou o portal Imprensa 24h junto às fontes oficiais. Cabe agora ao ministro André Mendonça encaminhar o documento à Procuradoria-Geral da República, que poderá:

  • denunciar Silvio Almeida,

  • pedir novas diligências, ou

  • arquivar o caso, caso entenda que não há elementos suficientes.

Como o processo corre sob sigilo, as próximas etapas dependem de despacho oficial da Corte.

O caso possui forte repercussão política, jurídica e social — e deve continuar gerando desdobramentos de grande impacto nacional. O Imprensa 24h segue acompanhando com atualizações em tempo real, sempre com base em documentos oficiais, fontes verificadas e compromisso com a informação responsável.

A reprodução do conteúdo é permitida mediante a divulgação integral do URL https://imprensa24h.com.br/ como fonte. Não são permitidas abreviações ou variações. O não cumprimento desta diretriz poderá resultar em processos legais conforme previsto pela lei.

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