O Itamaraty, em conjunto com autoridades egípcias, está em negociações avançadas para a criação de um “corredor humanitário” que possibilitaria a retirada segura de brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza, território palestino afetado pelo conflito entre Israel e o Hamas. A possibilidade dessa operação foi sinalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando não apenas a retirada de cidadãos brasileiros, mas também o envio de ajuda humanitária crucial para a região.
A iniciativa de criar um corredor humanitário surge da necessidade de fornecer suprimentos médicos e assistência humanitária à população de Gaza, que enfrenta uma crise de saúde decorrente dos conflitos em curso. O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, destacou a importância desse corredor humanitário em uma conferência de imprensa em Genebra, afirmando: “É necessário um corredor humanitário para fornecer suprimentos médicos essenciais e aliviar o sofrimento da população civil.”
Uma das razões que torna a criação do corredor humanitário uma solução crítica é o fato de que o trajeto até a divisa com o Egito tem sido alvo de bombardeios diários por parte de Israel. O “checkpoint” de Rafah, a única fronteira de Gaza com outro país além de Israel, é considerado o ponto de partida ideal para a retirada dos brasileiros da região.
Estima-se que aproximadamente 60 brasileiros estejam atualmente na Faixa de Gaza, enfrentando condições extremamente desafiadoras devido à escalada do conflito. Até o momento, pelo menos 26 deles já solicitaram repatriação, destacando a urgência da situação.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, tem trabalhado incansavelmente em parceria com autoridades egípcias para assegurar a implementação desse corredor humanitário e a segura retirada de seus cidadãos. As negociações seguem avançando, e as partes envolvidas estão empenhadas em encontrar uma solução eficaz e humanitária para aliviar o sofrimento daqueles que estão presos na região afetada pelo conflito.
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