O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou mais uma vez nesta quinta-feira, 23, o pedido de habeas corpus ao policial rodoviário federal Kleber Nascimento Freitas, um dos três policiais rodoviários federais acusados de matar Genivaldo de Jesus, 38 anos
Com prisão preventiva decretada em outubro de 2022, Kleber e os outros réus respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado e aguardam o julgamento do Tribunal do Júri.
Segundo o TRF5, a defesa do réu pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, em que ele aguardaria o julgamento em liberdade. No entanto, pela gravidade dos crimes cometidos por Kleber, a desembargadora federal Joana Carolina, relatora do processo, votou contra o pedido de habeas corpus.
Ainda, a desembargadora destacou ser prudente manter a prisão de Kleber para assegurar as testemunhas que irão depor perante o Tribunal do Júri. “Os autos do processo dizem que no momento da abordagem Kleber teria intimidado as pessoas presentes com uma arma de fogo, ordenando que se afastassem e parassem de filmar e fotografar”, destalhou o TRF5.
Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF em Umbaúba, no dia 23 de maio de 2022 e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
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