A Cemig vence leilão da CCEE e garante extensão das concessões de três usinas hidrelétricas em Minas Gerais, com investimentos de R$ 200 milhões previstos. Entenda o impacto para o setor energético.
A Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, foi uma das vencedoras do leilão realizado nesta sexta-feira (1º) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com o resultado do leilão de energia Cemig, a empresa garantiu o direito à extensão das concessões de três importantes usinas hidrelétricas no estado, com aportes previstos da ordem de R$ 200 milhões. Essa renovação reforça o compromisso da Cemig com a manutenção e expansão da geração de energia no Brasil, impactando diretamente o setor energético em Minas Gerais e no país.
As usinas hidrelétricas que terão suas concessões estendidas são a usina Queimado, localizada entre Cabeceira Grande e Unaí, e a usina Pai Joaquim, em Nova Ponte, região próxima a Uberlândia, ambas no Triângulo Mineiro, que terão a concessão renovada por sete anos. Já a usina Irapé, às margens do Rio Jequitinhonha, terá sua concessão prorrogada por três anos. Esses investimentos representam um fortalecimento da infraestrutura energética local, com previsão de investimentos significativos para garantir a continuidade do fornecimento.
Em comunicado oficial aos acionistas, a Cemig reafirmou seu compromisso em manter o mercado e os investidores informados sobre o andamento das negociações, conforme as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e legislação vigente. A transparência reforça a credibilidade da empresa no cenário energético brasileiro.
Além da Cemig, outras companhias como a Eletrobras e a chinesa CTG também foram contempladas no leilão, que movimentou um total de R$ 1,4 bilhão em concessões. O leilão envolveu a oferta de títulos de dívida relacionados a passivos antigos acumulados no mercado spot de energia, decorrentes do risco hidrológico conhecido no setor como GSF (Generation Scaling Factor). Esse risco representa o déficit entre a geração efetiva das hidrelétricas e a energia vendida, o que já gerou judicializações e débitos que agora estão sendo liquidados.
O processo de liquidação financeira extraordinária e o cálculo definitivo dos prazos de extensão das outorgas serão divulgados pela CCEE no próximo dia 20 de agosto. Até lá, as empresas vencedoras precisam quitar os débitos adquiridos. Embora o volume arrecadado tenha superado o valor do passivo atual, a CCEE ainda não confirmou se todo o montante será destinado ao pagamento dessas dívidas.
Uma fonte próxima ao processo informou que cerca de R$ 840 milhões do passivo atual foram habilitados no leilão, enquanto o restante poderá ser direcionado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que pode representar uma redução futura na conta de luz dos consumidores brasileiros.
O leilão aconteceu mesmo diante de questionamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a taxa de desconto usada para calcular a extensão das concessões. Apesar das dúvidas, o Ministério de Minas e Energia optou por seguir com o certame, reforçando a importância da renovação para o setor.
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