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LULA III SE PARECE CADA VEZ MAIS COM LUÍS XVI

LULA III SE PARECE CADA VEZ MAIS COM LUÍS XVI

LULA III SE PARECE CADA VEZ MAIS COM LUÍS XVI

Ponto de Equilíbrio: Direito e Mercado por Armando Batalha Jr

 Na véspera da Revolução Francesa, o rei Luís XVI estava alienado da situação dramática da nação. A fome que assolava o país, o caos das finanças públicas e a existência de um governo que extorquia a população por meio de uma carga tributária brutal para financiar os privilégios e as mordomias de uma corte encastelada no Palácio de Versalhes desencadearam a Revolução Francesa, em meados de 1789.

Lula III está cada vez mais parecido com Luís XVI. A lição que o presidente brasileiro deveria aprender com o rei da França é de que o povo não aguenta o desaforo de maus governantes por muito tempo.

O Brasil se assemelha a França às vésperas da revolução. Um governo fincado em Brasília, cujo único propósito é uma disputa para saber quem tem a ideia mais criativa para arrecadar mais com mais impostos para financiar um Estado caro e ineficiente.

No mundo encantado de Brasília, a corte vive regada de privilégios, e o papel do povo é pagar a conta com o suor do seu trabalho. A gastança desenfreada do poder executivo e sua teimosia em promover o ajuste fiscal contribuíram para o aumento da inflação, o desarranjo das contas públicas e o aumento recorde das taxas de juros, confirmados por mais um aumento da taxa Selic na última semana, após mais uma reunião do COPOM.

A Revolução Francesa nos ensinou uma lição: quando a elite de um país se ilude com governos corruptos, líderes populistas e um Estado antiliberal, ela acaba perdendo o pescoço, suas propriedades e seus negócios. Se quisermos evitar esse caminho, guardado suas devidas proporções, é bom acordarmos e começarmos a combater o populismo, defender a liberdade e nos prepararmos para vencermos as eleições em 2026, tirando a esquerda do poder.

 

Ponto de Equilíbrio: Direito e Mercado por Armando Batalha Jr
Ponto de Equilíbrio: Direito e Mercado por Armando Batalha Jr

Por Armando Batalha de Goes Júnior, advogado, MBA pela Fundação Getúlio Vargas, especialista em Direito Penal e Processual Penal pela PUC/RS, professor universitário, ex vereador de Aracaju.