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Maternidade Lourdes Nogueira destaca atendimento humanizado no combate à Depressão Pós-Parto

Maternidade Lourdes Nogueira destaca atendimento humanizado no combate à Depressão Pós-Parto

Maternidade Lourdes Nogueira destaca atendimento humanizado no combate à Depressão Pós-Parto

A Depressão Pós-Parto (DPP) é uma condição que afeta muitas mulheres após o nascimento do filho, manifestando-se através de profunda tristeza, desespero e falta de esperança. Na busca por oferecer um tratamento eficaz e humano, a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira (MMLN), primeira unidade materno-infantil de Aracaju, destaca-se por seu compromisso no combate à DPP.

Equipe Multidisciplinar: A Chave para o Sucesso

No coração desse esforço está uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. O psicólogo Guilherme Fernandes Melo dos Santos, Referência Técnica do Serviço de Psicologia da maternidade, enfatiza a importância de uma abordagem abrangente desde o primeiro momento.

“Ao dar à luz, as mulheres recebem uma visita de acolhimento, onde realizamos uma avaliação psicológica. Identificamos sinais do ‘Baby Blues’, uma tristeza puerperal comum, mas a persistência desses sinais pode levar à Depressão Pós-Parto”, explica Guilherme.

Baby Blues: Sintomas Naturais do Puerpério

O “Baby Blues” é uma fase natural pós-parto, caracterizada por desarranjos hormonais que refletem em sintomas como tristeza, desmotivação e cansaço. A equipe da MMLN atua para prevenir que esses sinais evoluam para uma condição mais grave.

Guilherme destaca: “Trabalhamos intensamente para fortalecer a rede de apoio das puérperas, envolvendo os acompanhantes. A formação dessa rede é essencial para evitar a transformação do Baby Blues em Depressão Pós-Parto.”

Tratamento Humanizado e Mudança de Paradigma

O tratamento humanizado na Maternidade Lourdes Nogueira é apontado como um divisor de águas no enfrentamento da Depressão Pós-Parto. Antigas banalizações da tristeza puerperal, por falta de cuidados adequados, contribuíam para altos índices de DPP. Hoje, a abordagem precoce tem reduzido significativamente esses casos.

Mariana Matos Santana, 18 anos, primeira vez mãe na MMLN, destaca a importância do atendimento humanizado: “Gostei muito do suporte da equipe de psicólogos. Isso fez toda a diferença no meu estado emocional. Agradeço a todos que cuidaram de mim.”

Cuidado Contínuo: Do Parto à Alta Médica

O acompanhamento das pacientes continua até a alta médica, e se persistirem os sintomas, é feito o encaminhamento para tratamento na rede municipal de saúde. Essa abordagem integrada tem se mostrado fundamental na prevenção e tratamento da Depressão Pós-Parto.

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