A médica Daniele Barreto, suspeita na morte do advogado José Lael, foi transferida para clínica em Aracaju após atendimento de urgência; prisão domiciliar foi revogada pelo STF.
A médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do advogado José Lael Rodrigues Júnior, foi transferida nesta segunda-feira (1º) de um hospital particular para uma clínica de repouso em Aracaju, conforme informações confirmadas pela defesa da profissional. A mudança ocorre após um atendimento médico de urgência no último domingo, segundo comunicado da Secretaria de Justiça de Sergipe.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde da médica, nem sobre a causa exata do internamento, e não há previsão de alta.
Prisão domiciliar revogada pelo STF
Na semana passada, a prisão domiciliar de Daniele Barreto, que vigorava desde maio deste ano, foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão, a suspeita deve retornar ao Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, onde já esteve desde janeiro de 2025.
A primeira audiência relacionada ao caso ocorreu no dia 22 de agosto, na Quinta Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju.
Detalhes do crime
O advogado José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos, foi assassinado a tiros em 18 de outubro de 2024, na Zona Sul de Aracaju. Ele estava acompanhado do filho quando dois homens em uma motocicleta dispararam contra o carro. Ambos foram socorridos, mas José Lael não resistiu aos ferimentos.
Segundo investigações, imagens de câmeras de segurança indicam que, cerca de 1h30 antes do crime, a amiga e a secretária da médica teriam se encontrado com os suspeitos do assassinato, sendo deixadas posteriormente em um condomínio. De acordo com a polícia, a médica teria informado a localização de José Lael aos executores do crime.
Após deixar sua residência, o carro do advogado foi seguido por uma motocicleta e por um veículo que, segundo apuração, teria sido alugado pela amiga da médica. O advogado foi atingido com três tiros, e o filho, com um. Apesar do trauma, o jovem conseguiu dirigir até um hospital particular, onde recebeu atendimento.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe detalhou o planejamento e execução do assassinato, ressaltando a participação de pessoas próximas à médica, que facilitaram a ação criminosa.
Este caso segue sendo acompanhado de perto pela Justiça e pelas autoridades policiais, evidenciando a complexidade do inquérito e a importância de investigação rigorosa. O Imprensa 24h continuará acompanhando todos os desdobramentos do caso, reforçando o compromisso com informações confiáveis e oficiais para a população sergipana.
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