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Medida Provisória das Apostas Esportivas: Novas Regras e Impactos Econômicos

Medida Provisória das Apostas Esportivas: Novas Regras e Impactos Econômicos

Com o objetivo de fornecer informações abrangentes e relevantes, destacamos os principais pontos da MP e o impacto econômico que ela terá no Brasil.

Taxação de 18% para Empresas de Apostas Esportivas

Uma das principais mudanças trazidas pela MP é a taxação de 18% que ficou definida para as empresas de apostas esportivas. Essa taxa incidirá sobre o Gross Gaming Revenue (GGR), que é a receita obtida pelas empresas com todos os jogos, após o pagamento dos prêmios aos apostadores. Além disso, também haverá a cobrança do imposto de renda sobre a premiação.

Essa decisão causou surpresa, já que o Governo Federal inicialmente sinalizava que a taxa sobre a receita das empresas seria de apenas 16%. Entretanto, a MP determinou que essas companhias terão que arcar com uma taxação maior do que se imaginava.

Projeção de Arrecadação e Destinação dos Recursos

Com a implementação da MP, o Governo Federal espera arrecadar cerca de R$ 2 bilhões para o ano de 2024. Essa projeção sofreu alterações ao longo dos últimos meses, visto que em certo momento o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), chegou a mencionar a possibilidade de arrecadar até R$ 15 bilhões por ano.

Independentemente do valor final arrecadado, a MP estabelece que os recursos provenientes das taxações serão realocados da seguinte forma:

  • 10% para contribuição à seguridade social;
  • 0,82% para educação básica;
  • 2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;
  • 1,63% para clubes e atletas que tiverem seus nomes e símbolos ligados às apostas;
  • 3% para o ministério do Esporte.

Essa destinação tem o propósito de direcionar os recursos para áreas importantes, como segurança pública, educação e o apoio a atletas e clubes.

Regras de Proibição e Combate a Fraudes

Além da taxação, a MP também traz uma série de regras com o intuito de evitar fraudes no setor de apostas esportivas. Dentre elas, destacamos as proibições de apostas para os seguintes grupos:

  1. Agentes públicos que atuam na fiscalização do setor a nível federal;
  2. Menores de 18 anos;
  3. Pessoas com acesso aos sistemas informatizados de loteria de apostas de quota fixa;
  4. Pessoas que possam ter influência nos resultados dos jogos, como treinadores, árbitros e atletas;
  5. Inscritos nos cadastros nacionais de proteção ao crédito.

Ademais, a MP determina que as empresas de apostas não poderão mais adquirir, licenciar ou financiar a aquisição de direitos de eventos esportivos realizados no Brasil para transmissão, distribuição ou exibição no país. Essa medida visa combater possíveis manipulações de resultados.

Prêmios não Retirados e Multas por Infração

Outro ponto relevante estabelecido na MP é que os prêmios não retirados pelos apostadores em até 90 dias serão destinados ao Fundo do Financiamento Estudantil (Fies). Esse montante ficará alocado nesse sistema até julho de 2028, e depois dessa data, o saldo será direcionado para o Tesouro Nacional.

Para garantir o cumprimento das regras da regulamentação, as empresas de apostas que não se adequarem poderão ser penalizadas com multas que variam entre 0,1% e 20% sobre sua arrecadação, com limite de até R$ 2 bilhões por infração.

Impactos Econômicos

A MP das apostas esportivas terá um impacto significativo na economia brasileira. A expectativa é que a arrecadação proveniente da taxação seja revertida para áreas estratégicas, contribuindo para o desenvolvimento do país.

Além disso, a regulamentação e proibição de determinados grupos de apostarem têm o objetivo de garantir a integridade do setor, evitando fraudes e manipulações de resultados, o que aumenta a confiança dos apostadores e fortalece o mercado de apostas esportivas no Brasil.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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