Gestores de Capela, Cristinápolis, Monte Alegre, Simão Dias e Tomar do Geru aderem ao pacto para encerrar atividades de lixões no estado.
O Ministério Público de Sergipe (MPSE) avança em sua iniciativa de encerrar as atividades de lixões em todo o estado com a adesão de mais cinco municípios ao Pacto de Preservação Ambiental ‘Lixão Mais Não! Por um Sergipe Sustentável’. Capela, Cristinápolis, Monte Alegre, Simão Dias e Tomar do Geru, em reuniões realizadas nas últimas semanas no Centro de Apoio Operacional (CAOp) do Meio Ambiente, no Edifício-Sede do MP de Sergipe, formalizaram o compromisso de promover a destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos, a vigilância e proibição da permanência de pessoas nos lixões, o combate ao descarte inadequado de resíduos, a recuperação de áreas degradadas e a implementação de ações educativas na área ambiental.
Esses municípios se unem aos seis primeiros – Arauá, Indiaroba, Muribeca, Pedrinhas, Riachão do Dantas e Santa Luzia de Itanhy – que já haviam aderido ao projeto anteriormente. Nas próximas semanas, mais reuniões estão programadas com outros gestores municipais, com o objetivo de expandir o Pacto Interinstitucional.
O objetivo do projeto é encerrar as atividades em 36 municípios que ainda mantêm ‘lixões’ em operação no estado de Sergipe. Esses lixões representam sérios riscos para a saúde pública e o meio ambiente, além de descumprirem as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Diretora do CAOp Meio Ambiente, a Promotora de Justiça Aldeleine Barbosa, enfatizou a necessidade de encontrar soluções mais inteligentes e responsáveis para o gerenciamento de resíduos: “É preciso abrir caminho para soluções mais inteligentes e responsáveis de gerenciamento de resíduos.”
Impacto Ambiental
A adesão ao Pacto de Preservação Ambiental é fundamental devido aos sérios problemas causados pelos lixões, incluindo questões ambientais, de saúde pública e sociais. Entre os principais impactos negativos estão:
- Contaminação do Solo e das Águas Subterrâneas: Os lixões contaminam o solo com o chorume, um líquido escuro proveniente da decomposição da matéria orgânica presente no lixo. Além disso, o chorume pode penetrar no solo e contaminar as águas subterrâneas, incluindo afluentes que desaguam no Rio São Francisco, causando sérios problemas de poluição.
- Mau Cheiro: A decomposição do lixo nos lixões gera o mau cheiro, afetando a qualidade de vida das comunidades próximas.
- Aumento de Doenças: Os resíduos atraem vetores de doenças, como ratos, baratas e moscas, além de servirem como criadouros de mosquitos transmissores de enfermidades como a dengue. Isso resulta em um aumento nos casos de doenças entre a população.Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br
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