O presidente Lula instalou a Comissão Nacional do G20. O Brasil vai assumir a presidência do grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo , a partir de primeiro de dezembro. É o evento internacional mais importante que o país vai comandar até o ano que vem. E terá uma inovação que Lula confirmou agora: o G20 Social. À frente dessa novidade, do G20 Social, está o ministro Márcio Macêdo, Secretário-Geral da Presidência da República.
Lula reforçou que o Brasil na presidência levará para o centro do debate mundial a pauta de combate às desigualdades, à fome e à pobreza. E também temas como a transição energética, as mudanças climáticas e o modelo de governança global. Assuntos que também são tratados nos chamados grupos de engajamento do G20, que tem a participação de agentes não governamentais com 12 focos específicos, que vão desde juventude, mulheres e startups até justiça e tribunais de contas.
Com o G20 Social, a participação social será ampliada nesses grupos. Muito além disso, um dos objetivos é aumentar a interação desses grupos da sociedade com os dois que têm a participação de agentes dos governos de todo o bloco: a trilha econômica e a trilha política.
O ministro Márcio Macêdo destacou, na instalação da Comissão Nacional, que uma das marcas da gestão do Presidente Lula é que a sociedade civil seja ouvida nos processos decisórios e tenha papel cada vez mais ativo na construção dos rumos do país. E a determinação é a mesma para a agenda internacional. Macêdo explicou que o G20 Social vai coordenar as atividades de todos os grupos de engajamento e diversas inciativas não –governamentais, com a participação de sociedades de todos os países do bloco. O G20 Social, segundo o ministro, será um espaço global para as diferentes vozes e lutas das sociedades.
E, em novembro de 2024, será o ponto alto do G20 Social: a Cúpula Social, antecedendo o encontro dos Chefes de Estado do G20. Os trabalhos desenvolvidos em 50 reuniões pelos grupos não governamentais vão estar exposto ali, no Rio de Janeiro. E as propostas devem ser entregues para os chefes de Estado. A participação social será o legado da presidência do Brasil à frente do G20, disse o ministro.
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