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Morte de Genivaldo de Jesus Santos: Um ano depois, e caso segue sem desfecho

Morte de Genivaldo de Jesus Santos: Um ano depois, e caso segue sem desfecho

Nesta quinta-feira (25), completa-se um ano desde a trágica morte de Genivaldo de Jesus Santos, durante uma abordagem realizada por três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe. Até o momento, o caso permanece sem um desfecho definitivo, levantando questionamentos sobre o desempenho das autoridades.

O incidente ocorreu quando a vítima estava transitando de moto, sem capacete, em um trecho da BR-101, no município de Umbaúba, interior do estado. Após ser parado pelos agentes, Genivaldo foi colocado no porta-malas da viatura, onde acabou sendo exposto a gás lacrimogêneo e asfixiado, resultando em sua morte.

A causa do falecimento foi determinada como asfixia mecânica, ocasionada pela alta concentração de gás presente no porta-malas, onde Genivaldo foi confinado pelos policiais, impossibilitado de escapar.

Os réus William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram denunciados pelos crimes de tortura, abuso de autoridade e homicídio qualificado. Em 10 de janeiro, a Justiça Federal em Sergipe determinou que eles sejam julgados por júri popular. Contudo, tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto as defesas dos agentes recorreram da decisão.

A Justiça Federal informou que o julgamento pelo júri popular será marcado somente após o esgotamento de todos os recursos e a confirmação da decisão de pronúncia. No entanto, existem outras possibilidades a serem consideradas, dependendo dos resultados dos recursos em curso.

Enquanto aguardam o julgamento dos recursos, os policiais rodoviários federais permanecem detidos preventivamente.

“Uma ocorrência que deu errado”: Defesa busca provar a inocência

Em uma entrevista  o advogado de um dos policiais envolvidos, Paulo Rodolpho, afirmou que seu cliente não tinha a intenção de causar a morte de Genivaldo. O advogado, Rawlinson Ferraz, relatou que seu cliente estava apenas cumprindo suas atividades de trabalho quando ocorreu o incidente. Ferraz ressaltou que a situação foi uma ocorrência que deu errado e enfatizou que a alegação de intenção de matar é infundada.

O advogado optou por não comentar outros detalhes do processo, alegando que esta data é difícil tanto para a família da vítima quanto para os policiais acusados. No entanto, ele expressou solidariedade à família de Genivaldo e destacou que se trata de servidores públicos que desconheciam o diagnóstico de esquizofrenia da vítima. Ferraz afirmou que, infelizmente, durante a reação de Genivaldo, ocorreram os eventos trágicos.

Imprensa24h

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