Motorista do Samu foi afastado por 30 dias após vazar fotos da médica Daniele Barreto, encontrada morta em presídio de Sergipe. Entenda os detalhes e medidas adotadas.
O motorista da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi afastado de suas atividades por 30 dias, após ser apontado como responsável pelo vazamento de fotos da médica Daniele Barreto, encontrada morta dentro do Presídio Feminino de Sergipe. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado de Sergipe nesta quinta-feira (18).
De acordo com o documento oficial, o comportamento do servidor foi considerado inadequado e incompatível com os preceitos constitucionais e normas éticas da função pública. O afastamento temporário visa resguardar o interesse público e dar prosseguimento ao processo administrativo que apura o caso.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), as fotos foram compartilhadas inicialmente pelo autor com pessoas próximas e, posteriormente, disseminadas em larga escala. O condutor poderá responder pelo crime de vilipêndio de cadáver, previsto no Código Penal. As informações foram confirmadas por depoimentos de outros profissionais do Samu.
O caso envolve a médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do advogado José Lael, ocorrida em 18 de outubro de 2024, em Aracaju. O corpo de Daniele foi encontrado horas após seu retorno ao presídio, depois de passar por uma audiência de custódia que definiu acompanhamento médico em razão de seu diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).
Antes da audiência, a médica esteve internada por oito dias em uma clínica psiquiátrica. A prisão domiciliar, que havia sido concedida pelo STF, foi revogada no final de agosto, já que a guarda de seu filho menor de 12 anos ficou com os avós paternos.
A secretária de Justiça de Sergipe, Viviane Pessoa, explicou que, no momento da entrada de Daniele no presídio, ela passou por atendimento de enfermagem e foi levada a uma cela individual. “No momento dela ser levada ao advogado a equipe a encontrou desfalecida”, relatou. A secretária reforçou que o atendimento médico dentro do sistema prisional é prestado conforme a necessidade, incluindo medicações e acompanhamento fora da unidade, quando necessário.
Com a morte da médica, o Tribunal de Justiça de Sergipe confirmou que o processo criminal contra ela está extinto, mas as investigações e processos envolvendo os demais seis réus continuam normalmente, em segredo de justiça.
O caso Lael, que se iniciou com a execução do advogado José Lael, teve envolvimento de familiares e amigos próximos, conforme apontam imagens de câmeras de segurança e investigações policiais. O crime ocorreu quando o advogado e seu filho foram atacados após saírem de casa. A médica Daniele Barreto, segundo as investigações, teria informado a localização da vítima aos autores do crime.
A cobertura completa e atualizada do caso pode ser acompanhada no portal Imprensa 24h, que segue fornecendo informações oficiais e confiáveis sobre os desdobramentos do processo e medidas tomadas pelo Estado de Sergipe.
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