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Mulheres do projeto Rede Solidária buscam o aprimoramento de técnicas e serviços através de cursos profissionalizantes 

Mulheres do projeto Rede Solidária buscam o aprimoramento de técnicas e serviços através de cursos profissionalizantes 

Mulheres do projeto Rede Solidária buscam o aprimoramento de técnicas e serviços através de cursos profissionalizantes 

A partir deste mês de setembro até o ano de 2025, as mulheres do projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), participam de cursos profissionalizantes, realizados na sede do Sergipe Parque Tecnológico – SergipeTec, em São Cristóvão.

Partindo da demanda das mulheres, os cursos foram selecionados para atender as expectativas e anseios apresentados pelas representantes de cada região que faz parte do projeto. Nesta semana, entre os dias 09 e 11, as mulheres concluíram o curso de atendimento ao cliente, onde elas aprenderam sobre os procedimentos de atendimento em uma empresa e como estas ações provocam um impacto positivo nos resultados de um negócio.

De acordo com o instrutor do curso, Wellington Gomes, as mulheres puderam aprender sobre conhecimento teórico acerca do atendimento ao cliente, além de exercícios práticos sobre o tema. “A ideia foi fazê-las se situarem da importância, e porque isso faz tanta diferença nesse momento, e aprenderem de forma prática, porque para mim, conhecimento é fazer. Então, eu acho que foi muito proveitoso tudo aquilo que elas conseguiram e ainda conseguirão colocar em prática”, afirmou.

Para Maria Emília da Silva, do povoado São José, em Japaratuba, a oportunidade em fazer o curso foi excelente para que ela possa aplicar em seu cotidiano com as vendas. “É a primeira vez que estou fazendo um curso pelo projeto e gostei demais, para mim, foi uma excelente oportunidade, pois eu pretendo abrir o meu negócio e com as aulas, várias ideias já surgiram, vai ser muito bom para levar também para o povoado todas essas ideias, gostei muito, espero fazer outros”, celebrou.

 

Além das mulheres cadastradas do projeto, Livia Rayane dos Santos, convidada pelas mulheres do povoado Manoel Dias, em Estância, também comemorou o conhecimento aprendido nas aulas. “Eu tenho 19 anos, fui convidada por Fabrícia e achei muito interessante a oportunidade, porque eu acho que para o nosso currículo é muito bom, além da experiência, de ouvir outras mulheres que já têm experiência com vendas, com atendimento, foi muito proveitoso”, disse.

 

 

Mobilização e novas oportunidades

Ao longo dos meses de setembro a novembro deste ano, além do curso de atendimento ao cliente, as mulheres irão participar do curso de elaboração de projetos, curso de assistente administrativo, curso de informática básica I e II, curso de biojoias, curso de gestão financeira, confeitaria, design têxtil e design aplicado ao setor de Beleza e Estética, todos realizados na sede do SergipeTec, a partir da parceria com o projeto Rede.

Mulheres das regiões que fazem parte da Rede foram mobilizadas pela esquipe técnica do projeto, com o intuito de estimular a profissionalização delas, sobretudo em áreas que elas se sentem confortáveis e afins. A assistente social do projeto, Conceição Mendonça, ressaltou a importância do processo de escuta para a escolha dos cursos e mobilização nos grupos de todas as regiões. “A expectativa é que elas saiam dos cursos com mais conhecimento, formação, certificadas, porque isso ajuda nas suas vidas, nas suas carreiras, nos seus processos, para além do conhecimento, no ambiente de um curso que é confiável, um ambiente seguro, e um conteúdo que realmente responde à necessidade demandada por elas”, destacou.

A coordenadora do projeto, Mirsa Barreto, pontuou que, essa é uma iniciativa pensada para atender ao pedido de muitas mulheres que fazem parte do projeto e buscam por qualificação, profissionalização, como forma de melhorar também a fonte de renda. “Nem todas poderão comparecer aos cursos por conta das demandas familiares, rotinas em seus territórios, mas o nosso intuito é também fazer com que as mulheres participantes sejam agentes multiplicadoras do conhecimento que elas adquirirem ao longo dos cursos que elas participarem, reforçando, mais uma vez, o objetivo de promoção da autonomia através da coletividade”, concluiu.

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