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Novo Ciclone Causa Queda de Granizo

Novo Ciclone Causa Queda de Granizo

Formação de Novo Ciclone Causa Queda de Granizo em Cidades do RS
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Formação de Novo Ciclone Causa Queda de Granizo em Cidades do RS

No dia 11 de julho, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou a formação de um novo ciclone sobre o território do Rio Grande do Sul, prevendo a ocorrência de fortes ventos, com velocidades de até 110 km/h, e um volume de chuva superior a 100 mm em diferentes regiões do estado. Esse fenômeno meteorológico causou a queda de granizo em várias cidades, trazendo consigo preocupações e possíveis danos à população e à infraestrutura local.

Impactos em Dilermando de Aguiar

A cidade de Dilermando de Aguiar, localizada no centro do estado, foi uma das regiões afetadas pela formação do ciclone extratropical. Nessa localidade, a intensidade do fenômeno foi tão alta que as pedras de gelo chegaram a se acumular, resultando em possíveis prejuízos à comunidade. No entanto, a Defesa Civil municipal não divulgou informações detalhadas sobre os danos causados pelo granizo.

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Prejuízos em Sobradinho

Outra cidade impactada foi Sobradinho, também situada na Região Central do Rio Grande do Sul. Apesar da intensidade menor da queda de granizo, os prejuízos foram significativos. De acordo com a Defesa Civil municipal, aproximadamente 2 mil imóveis foram danificados, o que resultou na distribuição de 24 mil metros de lona para minimizar os danos nos telhados das residências afetadas. Além disso, como medida de segurança, todas as escolas municipais suspenderam suas atividades.

Registro de Granizo em Vera Cruz

Vera Cruz, uma cidade localizada a 161 km de Porto Alegre, também sofreu com a queda de granizo causada pelo ciclone. Assim como em Dilermando de Aguiar, a chuva de pedras de gelo foi intensa, mas a Defesa Civil municipal não divulgou informações sobre os prejuízos causados à população nessa região.

Comportamento do Ciclone e suas Regiões de Impacto

Segundo a meteorologista Márcia Seabra, o ciclone extratropical teve início na Região Central do estado e se deslocou em direção ao leste, com maiores impactos previstos para a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Serra do Rio Grande do Sul. Nessas áreas, são esperados ventos com velocidades de até 110 km/h e um volume de chuva superior a 100 mm em alguns pontos específicos.

O deslocamento do ciclone atingirá o Leste do Rio Grande do Sul entre a tarde e a noite. Diferentemente do ciclone extratropical ocorrido em junho, o Litoral Sul também será afetado por fortes rajadas de vento, com uma área de abrangência maior, alcançando até mesmo Santa Catarina, Paraná e outros estados vizinhos.

Áreas com Maior Risco e Alertas Emitidos

As regiões com maior risco devido ao ciclone são a Região Metropolitana de Porto Alegre, o Litoral e a Serra do Rio Grande do Sul. O Inmet emitiu um alerta laranja, o segundo mais grave em sua escala, para todo o estado, destacando a necessidade de atenção às áreas de encosta, suscetíveis a deslizamentos, e às localidades próximas a rios, com risco de inundação.

A Defesa Civil recomenda que a população envie seu CEP de residência por mensagem SMS para o número 40199, a fim de receber atualizações sobre a situação de sua região. Também é importante dar preferência a cômodos de alvenaria em caso de abrigo e evitar trafegar com veículos leves e caminhões-baú nas rodovias, especialmente durante condições climáticas adversas.

Previsões de Chuva e Condições Posteriores ao Ciclone

Além das fortes rajadas de vento, é prevista uma grande quantidade de chuva para o Rio Grande do Sul entre quarta e quinta-feira, ultrapassando os 100 mm em alguns pontos. A Região Metropolitana de Porto Alegre será a mais afetada, com volumes de chuva superiores a 100 mm, enquanto a média histórica para o mês de julho na capital é de 163 mm.

Embora a incidência de granizo seja menos provável, não está descartada sua ocorrência, especialmente na quarta-feira. Após o deslocamento do ciclone para Santa Catarina e o Oceano Atlântico ao longo da quinta-feira, uma massa de ar frio chegará ao Rio Grande do Sul na sexta-feira, trazendo a previsão de geada em diversas regiões do estado, com temperaturas próximas a 0ºC.

Possibilidade de Neve e Ressacas no Oceano Atlântico

Entre quinta e sexta-feira, existe a possibilidade de ocorrência de neve nos pontos mais altos da Serra Gaúcha, segundo a meteorologista Márcia Seabra. No Oceano Atlântico, a Marinha do Brasil emitiu um alerta de fortes ressacas, prevendo ondas com altura de até 4,5 metros, desde o Chuí até o norte do litoral do Rio de Janeiro. Recomenda-se evitar a navegação, se possível.

 

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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