O novo filme do Superman de James Gunn traz um herói mais humano e otimista. Crítica de Flavia Guerra destaca atuação e narrativa atual como diferenciais do sucesso nas bilheterias.
O novo filme do Superman de James Gunn estreou com aclamação da crítica e do público, conquistando as bilheterias e reacendendo o entusiasmo em torno do herói da DC. Com uma proposta mais leve e esperançosa, o longa é descrito pela crítica especializada como uma versão “solar, humana e fora da curva” do personagem, distanciando-se do tom sombrio das versões anteriores.
Durante o videocast Plano Geral, a jornalista e crítica Flavia Guerra destacou que o novo Superman “se afasta das sombras deixadas pelos filmes de Zack Snyder” e aposta em uma narrativa mais conectada com o cenário atual. Ela elogiou especialmente a atuação de David Corenswet, novo intérprete do herói, que transmite doçura e carisma na medida certa. Ao lado dele, Rachel Brosnahan e Nicholas Hoult completam o elenco em escolhas consideradas ousadas, mas acertadas.
De acordo com Guerra, o filme não apenas entretém, mas também provoca reflexões ao abordar temas como xenofobia, intolerância e os conflitos globais contemporâneos. O vilão Lex Luthor ganha protagonismo ao representar os interesses imperialistas e as tensões políticas que ecoam com o momento vivido especialmente nos Estados Unidos. “Esse Superman é um símbolo do que é ser do bem em um mundo cínico e desesperançoso”, afirma a jornalista.
Outro ponto elogiado é o ritmo narrativo e a linguagem moderna, que dialogam com o público jovem e a geração Z, um grupo muitas vezes retratado como desiludido e descrente no futuro. O filme se propõe a resgatar a ideia de que ainda vale a pena lutar pelo que é certo — um contraste forte com a frieza típica das grandes produções de heróis dos últimos anos.
Além de Superman, o episódio do Plano Geral também abordou a estreia do premiado filme brasileiro Filhos do Mangue, que mistura atores profissionais e moradores locais em uma produção marcada pela originalidade. Segundo a crítica, o longa é um reflexo do novo cinema nacional, que vem ganhando espaço em festivais como o Festival de Cinema de Gramado.
No festival deste ano, a curadoria destacou filmes que tratam da morte, diversidade e representatividade com profundidade e técnica. O evento também contou com a estreia de Camila Morgado na curadoria, ao lado de Caio Blat e Marcos Santuario, que enfatizou o trabalho contínuo de seleção e valorização das produções brasileiras.
Em Aracaju e em todo o estado de Sergipe, os cinemas também estão com sessões esgotadas para o novo Superman, e a expectativa é de que o sucesso se mantenha nas próximas semanas. O público sergipano pode acompanhar mais detalhes sobre a programação nas redes dos cinemas locais e na cobertura completa do portal Imprensa 24h.
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