Em um marco histórico para o mercado de trabalho brasileiro, o número de empregados atingiu a marca recorde de mais de 100 milhões no trimestre até outubro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este feito notável contribuiu para a redução da taxa de desemprego para 7,6%, o menor nível desde o início de 2015, impulsionado pelo aumento da renda e pela resiliência contínua do mercado de trabalho no país.
Crescimento Sustentado
No cenário de um mercado de trabalho resiliente, o trimestre até outubro registrou uma queda na taxa de desemprego em comparação com os três meses anteriores, chegando a 7,6%, comparado aos 7,9% até julho. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelaram uma diminuição significativa em relação aos 8,3% no mesmo período do ano anterior, marcando a menor taxa de desocupação desde fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%.
Dados Positivos
O IBGE revelou que o total de ocupados no país alcançou 100,206 milhões, representando o maior contingente desde o início da série histórica em 2012. Isso representa um aumento de 0,9% em comparação com os três meses até julho e de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O número de desempregados também apresentou uma queda significativa, diminuindo 3,1% em comparação com o trimestre anterior, totalizando 8,259 milhões de pessoas, uma redução de 8,5% em termos anuais.
Setores em Destaque
O setor privado, em particular, viu um aumento notável, com o número de trabalhadores com carteira assinada crescendo 1,7%, alcançando 37,615 milhões, o maior número desde junho de 2014. Houve também um crescimento de 0,7% na categoria de trabalhadores sem carteira.
Entre as atividades pesquisadas, o setor de Transporte, armazenagem e correio se destacou, registrando um aumento de 3,2% no número de pessoas empregadas.
Impacto na Renda
Além disso, o trimestre até outubro testemunhou um aumento na renda média real habitual, atingindo 2.999 reais. Esse crescimento é atribuído à expansão dos ocupados com carteira assinada, que geralmente têm rendimentos mais altos. A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, enfatizou que esse fenômeno reflete tanto um ganho quantitativo, com o aumento da população ocupada, quanto um ganho qualitativo, com o aumento do rendimento médio.
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