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O Investimento Estatal em Políticas Públicas para as juventudes: Impulsionar o Desenvolvimento e Minimizar Desafios Futuros

O Investimento Estatal em Políticas Públicas para as juventudes: Impulsionar o Desenvolvimento e Minimizar Desafios Futuros

Forró Caju 2025

Em Agosto de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 12 de agosto como Dia Internacional da Juventude para reconhecer o papel dos jovens na sociedade e promover sua participação ativa e engajamento. Esta data destaca questões relevantes para os jovens em todo o mundo, como educação, emprego, saúde mental, acesso à cultura, a segurança pública, ao esporte e participação. É um dia para celebrar a energia, criatividade e contribuições dos jovens para o desenvolvimento global.

Após avanços importantes como a criação de órgãos de execução e acompanhamento de políticas públicas de juventude, como a Secretaria Nacional da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude, a realização de conferências em todo o país que mobilizaram centenas de milhares de jovens nos mais diversos territórios brasileiro, pós a criação do Estatuto da Juventude que estabelece os diversos direitos da juventude, em 11 eixos, dentre os quais destacamos o acesso à meia entrada, garantia as funcionalidades dos conselhos de juventude e principalmente a criação do sistema nacional da juventude, marcos fundamentais para que podemos considerar a política pública de juventude uma das políticas públicas mais bem desenhadas do país, com estatuto, sistema, órgão gestor e com órgão de fiscalização/acompanhamento.

A partir disto, aproveito a visibilidade desta data, e chamo a atenção para a importância de termos investimentos reais em políticas públicas voltadas para os jovens, que sem dúvidas, é um dos passos mais estratégicos que o Estado pode dar em direção ao crescimento sustentável e à mitigação de problemas sociais a longo prazo.

A juventude representa não apenas o presente, mas também o futuro de uma nação. Ao direcionar recursos e esforços para o desenvolvimento integral dos jovens, os governos podem colher uma série de benefícios, que vão desde a redução das desigualdades sociais e também o fortalecimento da economia.

Políticas públicas voltadas para o acesso ao emprego e o incentivo ao empreendedorismo podem reduzir significativamente as taxas de desemprego e, por consequência, a vulnerabilidade juvenil à criminalidade. Ao fornecer oportunidades de trabalho e capacitação, o Estado não só melhora a qualidade de vida dos jovens e dos seus familiares, mas também cria um ambiente social mais estável e seguro para a sua comunidade. O desemprego entre os jovens muitas vezes está ligado a comportamentos de risco, que podem ser mitigados através do acesso a empregos dignos e perspectivas de futuro.

Investir em educação de qualidade, programas de formação e aperfeiçoamento profissional e acesso à tecnologia e a inovação, permitirá que os jovens se tornem profissionais qualificados, prontos para impulsionar a inovação e a competitividade da economia. A juventude é uma fonte de ideias, capaz de impulsionar setores emergentes e criar soluções para os desafios do mundo contemporâneo, talvez ainda não existentes.

Prover em políticas públicas que cuidem da saúde física, e principalmente mental dos jovens, pós um período pandêmico que vivemos entre 2020-2022, e talvez, nem tenhamos ainda a noção real dos seus efeitos em nós, é fundamental para garantir um futuro saudável e produtivo. Ações que promovem hábitos saudáveis desde a juventude que possam reduzir a incidência de doenças evidentes e silenciosas, que trazem custos associados ao tratamento médico.

Ao envolver os jovens em processos de tomada de decisão e fornecer espaços para incentivo ao protagonismo da juventude, os governos podem fortalecer a democracia e cultivar cidadãos ativos e responsáveis com o local onde vivem. Incentivar na participação social através do fortalecimento e ampliação dos Conselhos de Juventude são ferramentas que já comprovam a sua efetividade na construção de uma sociedade mais justa, propositiva e colaborativa.

O investimento estatal em políticas públicas para a juventude não é apenas um ato de generosidade e ação política, mas uma estratégia inteligente para o crescimento e a estabilidade de um município, estado e o país.

Que este 12 de agosto seja um marco na propagação desta importância de modo que no próximo período possamos avançar na institucionalização dessas políticas públicas e consolidação do estatuto da juventude!

Viva as juventudes, viva ao 12 de agosto!

Por Jonathan Hora
Presidente do Conselho de Políticas Públicas de Juventude do Estado de Sergipe | Membro do Fórum de Conselhos Estaduais de Juventude do Nordeste

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