Uma onda de calor extremo está prestes a atingir o Brasil nas próximas semanas, trazendo preocupações quanto aos efeitos adversos nas regiões afetadas. No entanto, para o estado de Sergipe, há boas notícias: o fenômeno não deve alcançar suas terras. A garantia vem da meteorologista Wanda Tathyana de Castro Silva, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), que detalhou as previsões.
A onda de calor anormal, segundo Wanda Tathyana, está prevista para atingir os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí, Maranhão e o Distrito Federal. No entanto, Sergipe não está na rota desse fenômeno climático, e as chances de ser afetado são praticamente nulas.
Causas e Consequências do Fenômeno
A meteorologista explicou que a onda de calor extremo é resultado da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que causa a subsidência de ar, um fluxo de ar descendente que traz consigo ar seco para a superfície. Isso não favorece a formação de nuvens de chuva, resultando em uma massa de ar extremamente quente. As principais consequências desse fenômeno incluem a diminuição da umidade e nebulosidade, a intensificação da radiação solar e a ausência de chuvas nas regiões afetadas.
Wanda Tathyana enfatizou que em Sergipe, a redução das chuvas será gradual, o que está dentro do esperado para a estação da primavera. Além disso, ela alertou para a possibilidade de que o fenômeno El Niño, com intensidade de forte a muito forte, deve influenciar o clima em Sergipe, atingindo seu pico em dezembro, durante o verão. Isso pode trazer mais desafios em termos de clima para a região, e a Semac continuará monitorando de perto a situação.
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