Julho foi um mês de importantes resultados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em Sergipe. Executado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic), o programa atendeu 70 agricultores familiares, promoveu a compra e a distribuição de 81 toneladas de alimentos e beneficiou diretamente 7.803 pessoas em situação de vulnerabilidade.
Os alimentos foram destinados a 53 entidades socioassistenciais em 19 municípios sergipanos, que fazem a distribuição para pessoas em situação de vulnerabilidade social, garantindo alimento de qualidade e variado para diversas comunidades. Ao todo, o valor repassado aos agricultores ultrapassou R$ 792 mil, recurso que contribui para fortalecer a agricultura familiar e movimentar a economia local.
Para a secretária Érica Mitidieri, os números de julho confirmam a importância do PAA como uma política pública estratégica. “O PAA é um programa que cumpre dois objetivos fundamentais: combate à fome e incentivo à produção da agricultura familiar. É um trabalho feito com muito cuidado e responsabilidade, para que o alimento chegue a quem mais precisa e, ao mesmo tempo, gere renda para os pequenos produtores. Esses resultados refletem o compromisso do Governo de Sergipe com a inclusão produtiva e o desenvolvimento dos territórios”, avaliou.
A partir deste novo ciclo, o PAA em Sergipe dá mais um passo importante no fortalecimento da inclusão e da diversidade. Pela primeira vez, o programa contemplou comunidades de terreiro, ciganos, indígenas e quilombolas. A iniciativa reforça o protagonismo de Sergipe, que já havia se destacado nacionalmente em 2023 ao registrar, pela primeira vez na história do país, uma comunidade quilombola acessando recursos do PAA.
No último dia 14 de julho, na cidade de Brejo Grande, no território do Baixo São Francisco, aconteceu a coleta de arroz produzido com práticas agroecológicas. A entrega foi realizada pela Associação do Quilombo Resina, que integra a rede de produtores familiares parceiros do programa. A ação simboliza uma mudança concreta no papel das comunidades tradicionais.
Para a quilombola e representante da Associação Resina, Enéas Rosa dos Santos, a ação tem um significado profundo. “Nós, como quilombolas, também já estivemos na fase de receber cesta básica, e, atualmente, estamos produzindo e vendendo para o governo. Para nós, é muito significativo porque sabemos o que é passar fome, o que é não ter alimento na mesa. Hoje, poder contribuir com outras famílias é uma conquista enorme para nossa comunidade”, afirmou.
Foto: Ascom Seasic
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